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Estado de Minas

Setores residencial e comercial puxam alta do consumo de energia em abril


postado em 24/05/2012 18:48

O consumo nacional de energia mostrou eleva��o de 5,9% em abril deste ano, em rela��o ao mesmo m�s do ano passado, de acordo com dados divulgados hoje (24) pela Empresa de Pesquisa Energ�tica (EPE), vinculada ao Minist�rio de Minas e Energia. Somando-se apenas os segmentos residencial e de com�rcio e servi�os, o aumento alcan�ou 8%.

O presidente da EPE, Maur�cio Tolmasquim, disse � Ag�ncia Brasil que o aumento mensal foi puxado pelos setores residencial e comercial. Os n�meros divulgados revelam que, isoladamente, o maior incremento do consumo (9%) em abril foi registrado no setor do com�rcio. Os consumidores residenciais tamb�m mostraram expans�o (7,3%), enquanto na ind�stria o crescimento foi mais moderado (2,3%).

Tolmasquim informou que, no segmento comercial, houve a incorpora��o de v�rios shoppings e hipermercados que entraram em opera��o no m�s. “Sobretudo, se verifica um grande dinamismo no com�rcio varejista, cujas vendas j� subiram 10% no ano”. Um fator conjuntural, a temperatura, tamb�m contribuiu para o resultado de abril, explicou.

O presidente da EPE lembrou que a alta do consumo de energia no setor residencial foi influenciada pelo aumento da renda dos trabalhadores. “Se pegarmos apenas o primeiro trimestre de 2012, n�s vamos verificar que houve um aumento de 3,5% do rendimento m�dio do trabalhador. Isso vai influenciar o consumo”.


Salientou tamb�m o efeito embutido no consumo de energia sobre eletrodom�sticos da linha branca, cuja compra foi incentivada pela redu��o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). “Isso tamb�m afeta”.

Tolmasquim informou, ainda, que no setor industrial o ritmo de crescimento do consumo foi menor. Os estados que tiveram os piores desempenhos foram Minas Gerais e Esp�rito Santo. “L�, houve queda devido � performance da metalurgia e da siderurgia, que est�o concentradas nesses estados e que n�o tiveram um bom desempenho”.

Salientou, por outro lado, como ponto positivo em rela��o ao setor industrial, a entrada em funcionamento de f�bricas de ferroliga no Par� e de ferron�quel no Par� e em Goi�s. “Tem tamb�m uma s�rie de ind�strias pequenas que entraram em opera��o no Paran�”, afirmou.

Al�m disso, Tolmasquim informou que a ind�stria da constru��o civil no Rio de Janeiro tamb�m tem puxado o consumo de energia para cima com as obras do Porto de A�u, Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj), obras da Copa e da Olimp�ada. “A ind�stria da constru��o civil est� muito aquecida”, estimou.

A tend�ncia, disse Tolmasquim, � crescimento do consumo de energia no ano. “Est� havendo uma retomada da atividade industrial. A tend�ncia � acelerar o ritmo de crescimento do consumo de energia ao longo do ano. O ano come�ou meio fraco, mas a tend�ncia � um aquecimento ao longo do per�odo e o consumo ir aumentando”, externou.


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