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Estado de Minas

Vendas no varejo da capital avan�am 4,16%

Com crescimento de 8,89%, o setor de papelarias e livrarias apresentou o maior crescimento no primeiro quadrimestre do ano


postado em 14/06/2012 10:08 / atualizado em 14/06/2012 10:53

As vendas no com�rcio varejista de Belo Horizonte subiram 4,16% no primeiro quadrimestre deste ano em compara��o com o mesmo per�odo de 2011, de acordo com o term�metro de vendas da C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), divulgado nesta quinta-feira.

Com crescimento de 8,89%, o setor de papelarias e livrarias apresentou o maior crescimento no per�odo, seguido por produtos farmac�uticos (8,4%), m�quinas, eletrodom�sticos, m�veis e lou�as (2,15%), ferragens, materiais el�tricos e de constru��o (1,56%), tecidos, vestu�rios, armarinho e cal�ados (1,12%).

Papelarias e livrarias foi o setor que apresentou maior crescimento (foto: Jair Amaral/EM/D.A/Press)
Papelarias e livrarias foi o setor que apresentou maior crescimento (foto: Jair Amaral/EM/D.A/Press)

Para o vice-presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, o desempenho � resultado das pol�ticas de incentivo ao crescimento econ�mico e dos n�veis est�veis de emprego e expans�o da renda dos trabalhadores. “As redu��es cont�nuas da taxa de juros e a amplia��o da oferta de cr�dito para os consumidores, impactam diretamente no aumento do consumo, e, consequentemente, no crescimento do com�rcio varejista”, afirma.

Na compara��o com abril do ano anterior o crescimento do varejo foi de 1,27%. “Em abril de 2011 a economia brasileira estava sob o efeito de pol�ticas econ�micas restritivas, com maiores taxa de juros e infla��o. J� em 2012, o cen�rio � outro, com juros e �ndice inflacion�rio menores”, explica o vice-presidente.

Quando comparado com mar�o deste ano, o com�rcio varejista apresentou queda de 0,51%. “Muitos consumidores aproveitaram o feriado da Semana Santa para viajar, impactando diretamente nas vendas do varejo na capital mineira”, afirma Silva. “Al�m disso, o m�s de mar�o � uma base de compara��o aquecida, pois � caracterizado por liquida��es de queima de estoque para o lan�amento da cole��o da nova esta��o”, completa.

J� nos �ltimos doze meses, o crescimento do com�rcio da capital mineira foi de 3,01%. Para Marcelo de Souza este aumento revela o movimento de recupera��o da economia brasileira nos primeiros meses de 2012 em compara��o com o ano passado, quando o pa�s sofria com os impactos negativos desencadeados pela crise mundial. “O cen�rio de estabilidade econ�mica instaurado ap�s este per�odo, pode ser percebido atrav�s dos �ndices de emprego e renda”, conclui.

Pa�s

Aas vendas no varejo brasileiro registraram em abril um crescimento de 0,8% em rela��o a mar�o, de acordo com o IBGE. Na mesma compara��o, que tamb�m considera o ajuste sazonal, a receita nominal do setor teve um aumento de 0,6%. J� no confronto com abril de 2011, sem o ajuste, o com�rcio varejista registrou acr�scimos de 6% no volume de vendas e de 7,5% na receita nominal. Com os resultados de abril, o acumulado do ano atinge 9,2% no volume de vendas e 12,2% na receita nominal, enquanto o dos �ltimos 12 meses registra taxas de varia��o de 7,2% e 11,4%, respectivamente.  


Segundo o IBGE, os �ndices em abril foram positivos no volume de vendas, na compara��o com mar�o,  em oito das dez atividades pesquisadas, com destaque para o com�rcio de combust�veis e lubrificantes (2,5%); material de constru��o (1,8%) e m�veis e eletrodom�sticos (1,5%). J� os segmentos de hipermercados, supermercados, produtos aliment�cios, bebidas e fumo e de livros,  jornais, revistas e papelarias registraram quedas, de 0,8% e 2,9%, respectivamente, na compara��o com o m�s anterior.

Em rela��o a com abril de 2011, o maior impacto no crescimento do volume de vendas foi o com�rcio de m�veis e eletrodom�sticos, com varia��o de 12,1%. De acordo com o IBGE, esse resultado reflete a pol�tica do governo de incentivo ao consumo, por meio da redu��o das al�quotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodom�stiscos da linha branca, al�m da manuten��o do cr�dito, da estabilidade no emprego e do crescimento da renda.

Nessa mesma base de compara��o, o com�rcio de tecidos, vestu�rios e cal�ados registrou varia��o negativa de 1,1%, desempenho atribu�do pelo IBGE � alta de pre�os do setor nos �ltimos 12 meses, que foi 6,5%. (Com Ag�ncia Brasil)


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