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Estado de Minas

D�lar abre em baixa com mudan�a em IOF sobre empr�stimos


postado em 14/06/2012 11:39

O governo cedeu � press�o do mercado de c�mbio e reduziu de cinco anos (1.800 dias) para dois anos (720 dias) o prazo de incid�ncia do Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF) de 6% sobre empr�stimos captados no exterior. A medida j� repercute nos neg�cios locais. Os contratos futuros de d�lar operam em baixa desde a abertura e influenciam o recuo dos pre�os � vista da moeda norte-americana.

O d�lar � vista abriu nesta quinta-feira em baixa de 0,34%, a R$ 2,0650 no balc�o. At� as 10h15, oscilou entre m�xima de R$ 2,0690 (-0,14%) e m�nima de R$ 2,0610 (-0,53%). Na BM&F, o d�lar spot come�ou a ser negociado a R$ 2,0650, com queda de 0,28%.

J� o contrato de d�lar que vence em 1º de julho abriu em baixa de 0,29%, a R$ 2,0730, e at� 10h16 oscilou entre m�xima de R$ 2,0765 (-0,12%) e m�nima de R$ 2,0675 (-0,55%).

A possibilidade dessa mudan�a no IOF sobre empr�stimos externos foi sinalizada na quarta-feira pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. O ministro afirmou: "Se a crise externa se agravar, o governo pode retirar algumas medidas adotadas quando o real estava se valorizando". Essas declara��es desencadearam uma rea��o antecipada pelo FRA de cupom negociado na BM&FBovespa. A taxa do contrato de FRA de cupom para agosto recuou na quarta-feira para +1,24%, de +1,40% no fim da sess�o de ter�a-feira, disse um operador de tesouraria de um banco. "Foi uma rea��o aos sinais dados pelo ministro Mantega", afirmou a fonte.


Alguns agentes locais ouvidos pela AE disseram que a medida desta quinta-feira alimenta expectativas de outras a��es do governo, como eventual retirada do IOF de 1% incidente sobre posi��es vendidas em derivativos cambiais que ultrapasssar US$ 10 milh�es ou o patrim�nio de refer�ncia da institui��o.

A retomada de leil�es de venda de d�lar � vista � outro instrumento dispon�vel, mas o governo s� tende a recorrer a essa op��o se perceber falta de liquidez � vista. E n�o foi isso que mostraram os dados de fluxo cambial divulgados na quarta-feira. O saldo l�quido ficou positivo em US$ 843 milh�es no m�s at� o dia 8 e reverteu a queda do fluxo cambial em maio, de US$ 2,691 bilh�es, observou o mesmo operador citado acima. Por isso, segundo ele, o governo s� fez at� agora ofertas de swap cambial, porque observou liquidez reduzida no mercado futuro, e n�o no � vista.

"O governo vigia de perto o mercado para evitar volatilidade grande e distor��es de pre�os, que elevam a inseguran�a entre os investidores", afirmou o operador Jos� Carlos Amado, da Renascen�a Corretora. Segundo ele, � dif�cil estipular um n�vel de c�mbio confort�vel ao mercado e ao governo. No entanto, pelo comportamento recente do mercado, esse patamar seria aparentemente de R$ 2,05. Mas o d�lar foi bem al�m e ontem fechou a R$ 2,0720 (+0,44%) no balc�o e a R$ 2,0790 (+0,17%) no contrato que vence em 1º de julho de 2012.

De todo modo, como a medida alivia a press�o para a desvaloriza��o excessiva do real, tamb�m deve atenuar o impacto do c�mbio no repasse para a infla��o. Essa percep��o ajuda a sustentar a queda dos juros futuros na BM&F. Pesa ainda no recuo das taxas futuras o aumento abaixo do esperado das vendas no varejo restrito, de 0,80%, ante mediana positiva de 1,50%, calculada com base na pesquisa do AE Proje��es. No conceito ampliado, as vendas subiram 0,7% em abril ante mar�o, bem abaixo da mediana encontrada, que era de +1,40%. O IBGE revisou o resultado do volume de vendas no com�rcio varejista em mar�o ante fevereiro, de uma alta original 0,2% para, agora, um avan�o de 0,3%.

Desde cedo, o mercado local tamb�m monitora a leve queda do d�lar diante do euro nesta manh�, al�m do comportamento misto da divisa norte-americana diante de moedas "commodities". Apesar do rebaixamento de ratings da Espanha e do Chopre pela Moody's ontem e da disparada das taxas de retorno pedida pelos investidores em leil�es de t�tulos da Espanha e It�lia hoje, o euro ganha suporte de alta de coment�rios de que partidos favor�veis aos resgates internacionais oferecidos � Gr�cia dever�o vencer as elei��es de domingo no pa�s. Relatos indicam que o conservador Nova Democracia sair� vitorioso sobre o radical Syriza. Segundo alguns analistas, a resist�ncia do euro, mesmo em meio a uma s�rie de not�cias negativas, mostra a satura��o das posi��es vendidas dos investidores. Em Nova York, �s 10h17, o euro estava em US$ 1,2581, ante US$ 1,2557 no fim da tarde de ontem.


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