O ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicou, na manh� desta quinta-feira, que a redu��o do prazo de cobran�a do Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF) para a tomada de empr�stimos por bancos e empresas brasileiras no exterior deveu-se a um julgamento no governo de que o excesso de liquidez que havia no mercado terminou. Decreto publicado nesta quinta-feira no Di�rio Oficial da Uni�o reduz de 1.800 para 720 dias o prazo de cobran�a do IOF de 6% para empr�stimo externo, alterando determina��o anterior que vigorava desde 12 de mar�o.
"Naquele momento, havia um mercado com muita liquidez e entrava muito recurso estrangeiro no Pa�s por esse interm�dio. Estavam irrigando o Brasil com empr�stimo de curto prazo. Agora julgamos que esse excesso terminou e estamos abrindo possibilidade para que bancos e empresas voltem a tomar cr�dito no exterior sem essa taxa de IOF", disse. Segundo o ministro, a retirada dessa medida reduz o custo do cr�dito e tamb�m aumenta a oferta de cr�dito no Pa�s.
Mantega disse que a mudan�a � fundamentalmente uma medida de liquidez, que aumenta a disponibilidade de recursos para institui��es financeiras e empresas brasileiras. O ministro disse tamb�m que o mercado de cr�dito n�o est� fechado para os bancos e empresas brasileiras e que a medida vai facilitar ainda a rolagem de empr�stimos que foram tomados no passado.
"Algum tempo atr�s, antes dessa crise recrudescer, havia facilidade maior em tomar cr�dito de longo prazo. Agora est� mais dif�cil tomar cr�dito de longo prazo e � poss�vel que queiram tomar cr�dito de prazo menor. Estamos facilitando isso", afirmou.
"H� v�rias institui��es financeiras que t�m rolagem a ser feita. Bancos grandes e pequenos est�o tomando cr�dito. O Brasil � considerado um pa�s s�lido e continua tendo cr�dito", disse.