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Estado de Minas

MPT defende capacita��o de jovens e pessoas com defici�ncia para inser��o no mercado


postado em 27/06/2012 14:34 / atualizado em 27/06/2012 14:52

O procurador-geral do Trabalho, Luiz Ant�nio Camargo Melo, disse que n�o h� capacita��o suficiente de jovens e pessoas com defici�ncia para inser��o no mercado de trabalho. “H� resist�ncia por parte dos empres�rios. A contrata��o exige investimento, tem que preparar, dar acessibilidade, e muitos n�o querem investir para que essas pessoas tenham um bom ambiente de trabalho”, explicou.

Segundo ele, o Minist�rio P�blico do Trabalho (MPT) recebe reclama��es contra empresas que descumprem leis de cota ou aprendizagem, mas, quando o inqu�rito � instaurado, esbarra-se em dificuldades como a aus�ncia de pessoas qualificadas para assumir os postos de trabalho. Para o coordenador, o Estado precisa investir para que as empresas tenham condi��es de abrir postos de trabalho e absorver esse tipo de m�o de obra.

“No Brasil, h� cerca de 20% de jovens [entre 18 e 24 anos] desempregados. N�o podemos correr o risco de ver essa m�o de obra perdida. Uma pessoa de 19, 20 anos que n�o tem coloca��o profissional vai buscar trabalho de outras formas, muitas delas n�o recomendadas. Se o jovem n�o se insere nesse momento, provavelmente n�o vai ingressar depois. Ent�o, teremos uma gera��o perdida”, acrescentou o procurador-geral.

De acordo com o consultor da Unidade de Rela��es de Trabalho da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), Alberto Borges de Ara�jo, n�o se pode dizer de forma generalizada que todo o empresariado tem resist�ncias quanto � contrata��o de jovens e pessoas com defici�ncia.


“Temos bons exemplos. No Servi�o Nacional de Aprendizagem Industrial [Senai], implantamos projetos de inclus�o e, de l� para c�, j� qualificamos para a ind�stria quase 100 mil pessoas com defici�ncia. O problema que vemos � a acessibilidade e o avan�o de tecnologias para a supera��o da defici�ncia. O Senai vem desenvolvendo solu��es did�ticas para isso”, destacou Ara�jo.

Para a representante da Secretaria de Pol�ticas P�blicas de Emprego do Minist�rio de Trabalho e Emprego (MTE), Ana L�cia Alencastro, a concilia��o entre trabalho, estudo e vida familiar continua sendo um dos maiores entraves para a inser��o de jovens no mercado de trabalho.

“Admitimos que n�o atendemos a toda a demanda da juventude. Grande percentual j� � respons�vel pela fam�lia. A inser��o deve ser digna, n�o se trata de qualquer tipo de emprego, estamos falando de trabalho decente e di�logo social”, disse.

O procurador-geral do MPT, o consultor da CNI e a representante do MTE participaram da primeira rodada de debates do Semin�rio sobre Trabalho Decente, realizada hoje em Bras�lia, com a participa��o de autoridades, representantes de �rg�os que atuam na �rea e da sociedade civil. Ainda ser�o discutidas quest�es de g�nero e ra�a, da erradica��o de trabalho escravo e infantil e do trabalho dom�stico.


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