O governo espera aumentar a capacidade de produ��o e conquistar mais mercados para a agricultura e pecu�ria. A expectativa � da presidenta Dilma Rousseff que na semana passada lan�ou o Plano Agr�cola e Pecu�rio 2012/2013, liberando R$ 115,2 bilh�es de cr�dito para atividades agr�rias. O cr�dito para financiar a agropecu�ria comercial no per�odo, “� o maior de todos os tempos”, salientou Dilma durante o programa de r�dio Caf� com a Presidenta, transmitido pela Empresa Brasil de Comunica��o (EBC) a emissoras de r�dio de todo o pa�s.
Al�m do maior volume de recursos dispon�veis, Dilma Rousseff assinala que novas linhas de cr�dito foram estabelecidas, sob melhores condi��es de juros. “As linhas de cr�dito ficaram mais baratas”, disse a presidenta ao destacar que para a compra de adubo e sementes, por exemplo, os juros ca�ram de 6,75% para 5,5%. “Isso � praticamente comprar com juro zero”, frisou.
O governo tamb�m aumentou os valores e reduziu os juros em todas as linhas de cr�dito para investimento. “Com esse cr�dito, o produtor pode comprar equipamentos para irriga��o, tratores, m�quinas, pode construir cercas e galp�es”, listou a presidenta. “Se o produtor investir, por exemplo, na integra��o lavoura/pecu�ria, ou no plantio direto sobre a palha, ou mesmo na recupera��o de �reas degradadas, que existem milhares de hectares no Brasil, os empr�stimos v�o ter juros ainda menores”, completou. A medida minimiza impacto ambiental das atividades do campo.
Dilma tamb�m avaliou que os m�dios produtores (com renda at� R$ 800 mil por ano) ser�o beneficiados com financiamento para o custeio da produ��o. “Os juros para esses empr�stimos ca�ram para 5% ao ano.”
Al�m de empr�stimos mais baratos, Dilma Rousseff acrescenta que o seguro feito pelo produtor para garantir o pagamento dos empr�stimos (Proagro) dobrou de valor de cobertura. “V�o poder segurar at� R$ 300 mil por safra”, disse. Para ela, o recurso � fundamental para os produtores rurais “porque a agricultura � uma atividade que envolve riscos: uma seca prolongada, chuvas em excesso ou uma geada forte demais”. No ano passado, o agroneg�cio foi respons�vel por 38% de tudo o que o Brasil exportou.