A infla��o de servi�os voltou a ganhar f�lego em junho no �mbito do �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA). A taxa passou de 0,21% em maio para 0,52% no m�s passado, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�sticas (IBGE).
Entre os principais itens, houve aumento das taxas em alimenta��o fora de casa (de 0,53% em maio para 0,70% em junho), aluguel residencial (de 0,63% para 0,68%), condom�nio (de 0,47% para 0,54%), passagem a�rea (de -10,85% para +0,76%), conserto de autom�vel (de 0,13% para 0,55%) e estacionamento (de 0,18% para 0,81%), entre outros.
"Os servi�os voltaram a acelerar. O �ndice de servi�os estava muito contido por causa dos 10% de queda das passagens a�reas em maio. E outros itens que tinham ca�do ou desacelerado tamb�m subiram um pouquinho, como excurs�es, alimentos fora de casa, aluguel", disse Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de �ndices de Pre�os do IBGE.
No entanto, a coordenadora do IBGE ressaltou que a taxa acumulada em 12 meses pela infla��o de servi�os desacelerou, na passagem de maio para junho. Em maio, os servi�os acumulavam uma alta de 8,76% em 12 meses, e, em junho, de 8,64%, no per�odo.
"O aumento na margem � muito pontual. Apesar de ter aumentado de maio para junho, a taxa nos 12 meses diminuiu", notou Eulina. "Os servi�os j� podem estar mostrando que o consumo j� est� um pouco mais arrefecido. Isso tem efeito direto sobre os servi�os. Ainda n�o est� t�o claro, mas a taxa j� mostra uma redu��o nos 12 meses."
Segundo Eulina, � poss�vel que o ritmo de aumentos esteja menor do que h� um ano porque houve aumento na inadimpl�ncia, o n�vel de atividade enfraqueceu e o consumo pode estar mais moderado. "Mas mesmo assim, a influ�ncia dos servi�os sobre o IPCA � muito grande, o que j� n�o acontece com os monitorados", acrescentou.