A defla��o no grupo Transportes foi a principal respons�vel pelo freio na infla��o medida pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) em junho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). O grupo saiu de um recuo de 0,58% em maio para uma queda de 1,18% em junho. O resultado foi um impacto de -0,24 ponto porcentual na taxa do IPCA do m�s (0,08%).
O item autom�veis novos ficou 5,48% mais barato em junho, gra�as � redu��o de IPI anunciada pelo governo a partir de 21 de maio. Esta queda resultou no maior impacto por item no IPCA de junho: -0,19 ponto porcentual.
O item autom�veis usados tamb�m teve pre�o reduzido no m�s passado, a reboque do barateamento dos novos. A queda foi de 4 12%, um impacto de -0,07 ponto porcentual.
Juntos, os autom�veis novos e usados exerceram uma influ�ncia negativa de 0,26 ponto porcentual no IPCA de junho.
Tamb�m ca�ram os pre�os dos combust�veis, embora de forma menos acentuada (de -0,64% em maio para -0,51% em junho). O etanol recuou 1,24% no m�s passado (-1,34% no m�s anterior) e a gasolina caiu 0,41% (-0,52%). Ficaram mais baratos tamb�m os acess�rios e pe�as para autom�veis (de 0,06% para -0,48%), motocicletas (de 0,50% para -0,42%) e seguro volunt�rio (de 1 67% para -0,04%).
O IPCA de junho, de 0,08%, representa a menor taxa desde agosto de 2010, quando o indicador ficou em 0,04%. A taxa acumulada em 12 meses manteve a trajet�ria de converg�ncia para o centro da meta estipulada pelo governo, de 4,5%, ao sair de 4,99% em maio para 4,92% em junho. O resultado em 12 meses at� o m�s passado � o mais baixo desde setembro de 2010, quando ficou em 4,70%. Em junho de 2011, o IPCA havia ficado em 0,15%.