Os pre�os monitorados ou administrados est�o ajudando a conter a infla��o oficial, medida pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). A infla��o dos monitorados passou de 0,32% em maio para 0,15% em junho. No acumulado de 12 meses at� junho, a taxa dos monitorados est� em 3,18%. No mesmo per�odo, a infla��o medida pelo IPCA registra alta de 4,92%.
"Ao contr�rio dos servi�os, os monitorados v�m contribuindo no sentido de conter a taxa do IPCA", afirmou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de �ndices de Pre�os do IBGE. "A� tem um peso grande da taxa de �gua e esgoto, que em algumas �reas aumentou bastante em maio e n�o o fez em junho. A energia el�trica, que ficou negativa no m�s (-0,67%), tamb�m � muito importante no or�amento das fam�lias".
Entre as contribui��es no sentido de suavizar a infla��o, est�o ainda telefone fixo, rem�dios e gasolina. Por outro lado, aumentaram as tarifas de �nibus urbano (0,87%), intermunicipal (0,97%) e interestadual (0,07%).
O g�s encanado subiu 10,30% em S�o Paulo, levando a m�dia nacional do item a 3,58%. "Mas � um item localizado no Rio e em S�o Paulo, n�o t�o disseminado. Mais importante no or�amento das fam�lias � o g�s de botij�o (com aumento de 0,07% em junho)", apontou Eulina.
"Este ano, a taxa de monitorados est� bem menor do que a de servi�os, trazendo mais para uma descompress�o do que uma press�o de pre�os", acrescentou.