O consumidor deve tomar certos cuidados ao contratar um plano de sa�de coletivo. No primeiro momento, os planos coletivos aparentam ser mais vantajosos que um plano individual, por n�o exigir car�ncia, mas podem acabar saindo mais caro. O alerta � do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec).
O instituto chama a aten��o para o fato de que a Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS) n�o regula os reajustes dos planos coletivos, somente dos individuais. Para a advogada do Idec, Joana Cruz, o governo tamb�m deveria intervir no mercado coletivo, que responde por cerca de 80% dos usu�rios de planos de sa�de no pa�s.
Segundo Joana Cruz, ao buscar um plano coletivo, o consumidor deve buscar saber os percentuais de reajustes nos �ltimos anos e de quanto dever� ser o pr�ximo aumento, para n�o ser pego de surpresa com valores bem acima da infla��o.
De acordo com a ANS, os reajustes dos planos coletivos n�o s�o regulados pela ag�ncia por tratarem-se de rela��es entre pessoas jur�dicas (operadora e empresas, por exemplo), que t�m grande poder de barganha e negocia��o, ao contr�rio do usu�rio individual. Al�m disso, segundo a ag�ncia, a modalidade coletiva n�o exige prazo de car�ncia, possibilitando ao usu�rio migrar para outra operadora que apresentar mensalidade menor.
Outro alerta do Idec � sobre os reajustes dos planos individuais acima da infla��o medida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), o que acarretaria, a longo prazo, um comprometimento cada vez maior da renda dos clientes. “Temos estudos mostrando que, em 30 anos, o plano de sa�de vai absorver 50% da renda do usu�rio”, frisou a advogada do instituto.
A ANS reconhece que os reajustes dos planos individuais s�o mais altos que o IPCA, por�m argumenta serem abaixo do rendimento nominal m�dio do trabalhador e dos �ndices de varia��o de pre�os de produtos e servi�os m�dicos, odontol�gicos e laboratoriais.
Na p�gina da ANS, h� informa��es sobre contrata��o de planos de sa�de.idor deve ficar atento a reajuste de plano de sa�de coletivo, alerta Idec