(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Pre�o do tomate deve dobrar infla��o medida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor

Nos �ltimos dias, segundo a institui��o, o pre�o do quilo do tomate saltou de R$ 1,50 para quase R$ 5,00


postado em 23/07/2012 14:55

A infla��o medida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor - Semanal (IPC-S) deve mais que dobrar no fechamento de julho, na compara��o com a alta de 0,11% registrada em junho. De acordo com Andr� Braz, economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Funda��o Get�lio Vargas (FGV), o indicador deve ficar na casa de 0,25% no fim do m�s, em vez da previs�o anterior, de cerca de 0,11%.

O motivo para essa nova expectativa � o aumento expressivo no pre�o do tomate, que continua como grande vil�o da infla��o no varejo deste ano. Nos �ltimos dias, segundo a institui��o, o pre�o do quilo do tomate saltou de R$ 1,50 para quase R$ 5,00, um aumento de cerca de 220%.

"O tomate � que vem desequilibrando o IPC-S. Como n�o acreditamos que o pre�o ir� desacelerar nessa �ltima quadrissemana que falta, um IPC-S de 0,11% � improv�vel. Deve ficar abaixo de 0,30%, mais pr�ximo a 0,25%, caso n�o ocorra um aumento maior do produto", avaliou Braz, em entrevista � Ag�ncia Estado.

Um dos produtos mais consumidos pelos brasileiros, o item tem peso de 0,20% no IPC-S e passou de uma eleva��o de 35,35% na segunda quadrissemana para uma valoriza��o de 57,06% na terceira quadrissemana de julho, informou nesta segunda-feira a FGV. Junto com outros alimentos do conjunto de pre�os de Hortali�as e Legumes (de 12,29% para 17,02%), o tomate deixou o grupo Alimenta��o com a maior varia��o, de 1,16% (ante 0,96%), dentro do IPC-S. O indicador, por sua vez, acelerou a 0,28%, frente a 0 22% na segunda leitura do m�s.

"� um fen�meno at�pico. Normalmente, o pre�o do tomate n�o registra varia��es t�o elevadas neste per�odo. Ao observarmos a pesquisa nos �ltimos dez anos, percebemos que o pre�o do tomate, em geral, apresentou queda", avaliou Andr� Braz. As condi��es clim�ticas desfavor�veis, como excesso de chuvas e o frio intenso em algumas partes do Pa�s, est�o prejudicando a colheita do fruto.

Apesar do aumento acima de 1% em Alimenta��o, a valoriza��o pode diminuir assim que os pre�os do tomate perderem for�a, o que pode, segundo Braz, acontecer em meados de agosto. "Alimenta��o n�o preocupa tanto porque boa parte da alta vem dos in natura e s� colocam (mais) volatilidade ao �ndice. S�o pre�os muito sens�veis � oferta, mas logo que as condi��es clim�ticas forem mais favor�veis e a oferta normalizar, o pre�o do tomate vai recuar e o grupo Alimenta��o tamb�m", explicou.

J� os pre�os de Vestu�rio, que tiveram a terceira queda consecutiva na terceira medi��o do m�s, diminu�ram o ritmo de baixa (de -0,96% para -0,73%). De acordo com Braz, os pre�os ainda dever�o ficar no campo negativo, influenciados pelas liquida��es do outono/inverno, mas numa velocidade menor. "H� um limite para quedas. Como neste ano, os pre�os de roupas subiram menos, n�o devem ocorrer grandes promo��es", estimou.

Para o setor de Transportes, que tamb�m mostrou recuo menor em rela��o � segunda quadrissemana de julho, de -0,46% para -0,41% na terceira leitura, a expectativa � de novas redu��es de pre�os segundo o economista do Ibre/FGV. "� prov�vel que esse movimento continue at� o final do m�s", afirmou. Na terceira quadrissemana de julho, dentro do grupo, os pre�os do etanol cederam 1,65% ante taxa negativa de 1,73%. J� a gasolina caiu 0 67% (de -0,66%). "Aprofundou a queda, mas foi residual", completou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)