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Estado de Minas

Dona de casa leva R$ 10 mil por preservativo aberto em extrato de tomate

A "camisinha" s� foi encontrada ap�s o consumo do produto. Empresa nega responsabilidade


postado em 25/06/2012 10:03 / atualizado em 25/06/2012 13:42

Uma dona de casa ga�cha vai receber R$ 10 mil por danos morais ap�s encontrar um preservativo aberto no fundo de uma lata de extrato de tomate da fabricante Unilever Brasil Ltda. A decis�o do caso, que ocorreu em 2002, s� foi publicada pelo Superior Tribunal de Justi�a (STJ) na �ltima semana e divulgada nesta segunda-feira.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o STJ informou que ministra relatora do caso n�o citou a marca do produto em seu relat�rio e voto intencionalmente, por considerar que a informa��o n�o era relevante. Mas de acordo com o advogado da consumidora, Rubem Jos� Zanella,o extrato de tomate � da marca Elefante. "Independentemente do tamanho da empresa ou mesmo do dano, temos que fazer valer a justi�a, j� que o fato trouxe um preju�zo � minha cliente do ponto de vista moral", disse o defensor.

Durante o processo, a dona de casa informou que a “camisinha” s� foi encontrada ap�s o consumo do molho. Assustada, a mulher levou a embalagem para an�lise na universidade local e entrou em contato com a fabricante. No entanto, a Unilever recusou-se a compor amigavelmente os preju�zos morais alegados pela dona de casa e recorreu em todas as inst�ncias. A defesa argumentou que o preservativo n�o poderia ter sido inserido na f�brica, em raz�o do processo ser inteiramente mecanizado.


A fabricante tamb�m afirmou que a dona de casa n�o teria sofrido dano moral, porque se sentiu confort�vel o bastante para dar entrevistas � imprensa sobre o caso. A Unilever argumentou que esse comportamento seria “no m�nimo estranho” e incompat�vel com o de uma pessoa que sofre dano moral.

“Ao contr�rio do que sup�e o recorrente, o abalo causado a uma dona de casa que encontra, num extrato de tomate que j� utilizou para consumo de sua fam�lia, um preservativo aberto, � muito grande. Isso � do senso comum, disse a ministra Nancy Andrighi, em texto.


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