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Estado de Minas

Caminhoneiros prometem novas paralisa��es nesta sexta-feira

O presidente regional do �rg�o que lidera o movimento, o MUBC, n�o soubre precisar os locais onde haver� bloqueio nas estradas amanh�


postado em 26/07/2012 18:20 / atualizado em 26/07/2012 19:39

Est�o previstas novas manifesta��es de caminhoneiros nas rodovias mineiras nesta sexta-feira. O terceiro dia de movimento deve causar ainda mais transtornos aos viajantes que passarem pelas estradas, que registraram v�rios trechos de reten��o nesta quinta-feira por causa dos protestos. De acordo com Jos� Ac�cio Carneiro, presidente regional do Movimento Uni�o Brasil Caminhoneiro (MUBC), �rg�o que lidera o movimento de abrang�ncia nacional, a partir das 7h, caminhoneiros far�o bloqueios para mostrar sua indigna��o com o pre�o do �leo diesel, a condi��o das estradas do pa�s, o aumento do frete e, principalmente, a legisla��o que regulamenta as horas de trabalho dos motoristas.

No in�cio da noite desta quinta-feira, a manifesta��o dos caminhoneiros ainda bloqueia o tr�nsito em dois trechos da BR-381, em Carm�polis e Igarap�, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, informou a Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF). De acordo com a PRF, em Igarap�, local onde a manifesta��o foi mais violenta, havia 19 quil�metros de engarrafamento no sentido Belo Horizonte - S�o Paulo e 10 quil�metros de congestionamento no sentido contr�rio. A rodovia ficou fechada desde 11h da manh�, mas no fim da noite o tr�nsito foi liberado no sentido BH e no sentido SP, os ve�culos tinham permiss�o para passar apenas em uma pista. De acordo com Jos� Carneiro, eles negociaram com a pol�cia para n�o prejudicar o tr�nsito na regi�o, j� que o engarrafamento chegou a Betim. “Nao � justo uma manifesta��o prejudicar a popula��o. Temos que tentar mostrar que estamos reinvidicando o melhor para o pa�s", elegou o o presidente regional do MUBC.

Os caminhoneiros que passavam pelos locais onde havia manifesta��o eram convidados a aderir ao movimento e os carros eram liberados para passar. Em Igarap�, alguns ve�culos de carga que furaram o bloqueio foram apedrejados pelos manifestantes, que tamb�m queimaram pneus. A Pol�cia Militar e a PRF foram acionados. O trecho da BR-381 em Jo�o Monlevade, temb�m foi cen�rio da manifesta��o de 8h �s 15h de hoje. Motoristas enfrentaram tr�nsito intenso na regi�o.

Manifesta��o

11.442, a resolu��o 3.056 modificou uma palavra no texto original, o que afetou diretamente o pre�o do frete. Inicialmente, apenas empresas que tivessem o transporte de carga como atividade principal poderiam exercer a fun��o, mas, a resolu��o deu brecha para que qualquer pessoa possa trabalhar como caminhoneiro ao substituir o termo atividade principal por atividade econ�mica. Segundo entendimento da categoria, a mudan�a na legisla��o possibilita que mais de 600 mil ve�culos de cargas entrem no mercado, inchando o setor e causando redu��o brusca no valor do frete.

A categoria tamb�m diz que � necess�rio exigir experi�ncia m�nima de tr�s anos para se dirigir em estradas, al�m de curso preparat�rio especial, habilita��o espec�fica e comprova��o de renda. De forma compensat�ria, o governo criou a legisla��o para regulamentar a profiss�o de motorista profissional. Entre outros pontos, eles ser�o obrigados a descansar 30 minutos a cada quatro horas de dire��o e t�m o direito de repouso di�rio m�nimo de 11 horas. O descumprimento dessas normas caracteriza infra��o grave e o infrator estar� sujeito a penalidades e medidas administrativas, como multas e at� mesmo a reten��o do ve�culo. Apesar de considerar positiva a normatiza��o, o sindicato dos caminhoneiros critica a falta de estrutura rodovi�ria para dar garantias ao cumprimento da legisla��o como estava previsto inicialmente.

Em nota, Ag�ncia Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) afirmou que no m�s que vem ser� realizado f�rum do transporte de cargas para a discuss�o das novas regras de regula��o do setor e “o equacionamento de outras demandas”. Al�m disso, a ag�ncia reguladora disse estar � disposi��o dos transportadores para discutir e efetivar medidas que visem “harmonizar” os interesses de prestadores e usu�rios do servi�o.


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