A inadimpl�ncia das empresas recuou 5,7% em junho ante maio deste ano, mas a alta no acumulado do primeiro semestre � a maior para o per�odo desde 2009. Comparando os primeiros seis meses de 2012 com igual per�odo de 2011, o indicador de inadimpl�ncia de pessoas jur�dicas aumentou 16,5%. No acumulado do semestre em 2009, a alta registrada havia sido de 35,8%. Na compara��o de junho de 2012 com igual m�s de 2011, a alta foi de 11,4%. As informa��es foram divulgadas nesta segunda-feira pela Serasa Experian.
De acordo com avalia��o da empresa, grande parte dos neg�cios de m�dio e pequeno portes trabalha com varejo e setor de servi�os e depende do comportamento dos consumidores. Assim, uma melhora no �ndice de inadimpl�ncia do consumidor pode ter consequ�ncia r�pida no indicador das empresas, o que explicaria o recuo na compara��o mensal. Al�m disso, a Serasa Experian ressalta que a base de compara��o de maio era bastante elevada (com alta de 9 4%) e junho teve menor quantidade de dias �teis.
Entre as raz�es apontadas para o resultado do semestre, est�o a baixa atividade econ�mica registrada no ano, as taxas de inadimpl�ncia do consumidor e de empresas clientes, a dificuldade para exportar e a maior seletividade na concess�o de linhas de cr�dito. Os economistas da empresa avaliam que o cen�rio deve melhorar gradualmente, com a expectativa de recupera��o da atividade nacional a partir do �ltimo trimestre deste ano.
No primeiro semestre do ano, a inadimpl�ncia nas d�vidas banc�rias cresceu 23,9% ante igual per�odo do ano passado. Na sequ�ncia, os protestos aumentaram 19%, seguidos por d�vidas n�o banc�rias (18,9%) e cheques devolvidos por falta de fundos (3 7%). As d�vidas n�o banc�rias contribu�ram, sozinhas, com 6,1 pontos porcentuais para o aumento do indicador geral das empresas.
O valor m�dio das d�vidas n�o banc�rias no primeiro semestre do ano aumentou 4,3% ante igual per�odo de 2011. Entre as d�vidas n�o banc�rias, s�o considerados os pagamentos a fornecedores, cart�es de cr�dito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de servi�os. As d�vidas com banco tiveram valor m�dio de R$ 5.293 25, aumento de 5,5% na compara��o com igual per�odo de 2011.
A alta no valor m�dio dos t�tulos protestados foi a maior entre os v�rios tipos de d�vida e chegou a 10,9% no primeiro semestre deste ano, com m�dia de R$ 1.932,23. Cheques sem fundos tiveram aumento de 6,7% no valor m�dio ante o mesmo per�odo de 2011, chegando a R$ 2.203,03.