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Estado de Minas

Supermercados ainda buscam alternativas para fim da cobran�a das sacolinhas em BH

MP determinou fim da cobran�a de modelo biodegrad�vel em estabelecimentos comerciais da capital a partir desta quarta-feira


postado em 31/07/2012 10:12 / atualizado em 31/07/2012 11:20

A Associa��o Mineira de Supermercados (AMIS) ainda busca alternativas para atender a determina��o do Minist�rio P�blico (MP) de Minas que proibiu a os estabelecimentos comerciais de Belo Horizonte de vender sacolas biodegrad�veis a partir de amanh�. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Amis afirmou que est� avaliando a decis�o do Procon e s� se pronunciar� na tarde desta ter�a-feira. Em nota oficial divulgada ontem, a Amis lembrou que os supermercados n�o est�o obrigados a distribuir as sacolas biodegrad�veis de gra�a. A associa��o tamb�m alega que Belo Horizonte “� refer�ncia nacional na redu��o do uso de sacolinhas descart�veis, ao registrar uma queda de 97% no consumo do produto em um ano”.

Pesquisa mostrou que somente 20% das sacolinhas chamadas de ecológicas apresentavam material biodegradável(foto: TÚLIO SANTOS/ESP. EM/D.A PRESS - 11/4/11)
Pesquisa mostrou que somente 20% das sacolinhas chamadas de ecol�gicas apresentavam material biodegrad�vel (foto: T�LIO SANTOS/ESP. EM/D.A PRESS - 11/4/11)

Na decis�o administrativa cautelar divulgada na �ltima sexta-feira, o Programa Estadual de Defesa do Consumidor (Procon), ligado ao MP, tamb�m abriu processo por forma��o de cartel contra supermercados, padarias, drogarias e outros estabelecimentos, que teriam combinado o pre�o das sacolas. Se comprovada a infra��o, as empresas podem pagar multa de at� R$ 8,3 milh�es, a depender de seus faturamentos, informa o MP.

Em sua argumenta��o, o promotor Amauri Artimos da Matta considera a possibilidade de o consumidor ser “v�tima de propaganda enganosa” ao comprar a sacola. Ele cita uma pesquisa realizada pele Centro Universit�rio Newton Paiva, segundo a qual apenas 20% das sacolas supostamente ecol�gicas coletadas em BH eram compostas por material biodegrad�vel. Al�m disso, “o ganho ambiental” acarretado pela utiliza��o desse tipo de sacola “depende de outras provid�ncias, como a coleta seletiva do produto e a constru��o de uma usina de compostagem”, inexiste na capital, aponta o MP.


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