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Estado de Minas

Caminhoneiros e empres�rios criticam protestos


postado em 31/07/2012 18:18

Associa��es de caminhoneiros e de empres�rios do setor de transportes s�o contr�rios � manifesta��o liderada pelo Movimento Uni�o Brasil Caminhoneiro (MUBC), iniciada na �ltima semana. O protesto � contra a lei que regulamenta a jornada de trabalho dos caminhoneiros.

Nesta ter�a-feira, a Unicam (Uni�o Nacional dos Caminhoneiros) - entidade que re�ne aut�nomos e microempres�rios - divulgou nota � imprensa em que critica a greve. O texto afirma que a nova lei e novas regulamenta��es da ANTT (Ag�ncia Nacional de Transportes Terrestres) atendem a "pleitos de mais de dez anos" da categoria.

Assim como o MUBC, a Unicam se define como representante dos caminhoneiros aut�nomos, os que trabalham recebendo comiss�o. H� ainda outras federa��es que congregam o mesmo tipo de trabalhadores e que se posicionaram contra a greve. � o caso da Federa��o dos Caminhoneiros Aut�nomos dos Estados do RS e SC (Fecam), que re�ne sindicatos da regi�o, e da Confedera��o Nacional dos Transportadores Aut�nomos (CNTA).

A CNTT (Confedera��o Nacional dos Trabalhadores em Transportes), ligada � CUT, tamb�m se op�s aos grevistas. A posi��o � semelhante � da entidade patronal, a NTC&Log�stica.

Em nota, a CNTT acusou o movimento de n�o representar os interesses dos trabalhadores, mas dos empres�rios. Mesmo a entidade patronal defende esse ponto. "Nossa associa��o re�ne donos de empresas e somos contra a greve", diz o presidente da NTC&Log�stica, Fl�vio Benatti. "O movimento grevista tem alguns poucos empres�rios n�o alinhados, que se recusaram a participar da discuss�o dos novos regulamentos junto � ANTT".

Benatti ainda afirma que o MUBC tem for�ado os caminhoneiros a bloquear rodovias. "Os caminhoneiros est�o sendo coagidos". Mais cedo, em entrevista � Ag�ncia Estado em Bras�lia, o presidente da CNTA, Diumar Bueno, disse o mesmo: "A maioria dos caminhoneiros est� sendo obrigada a parar nos bloqueios, sob amea�as e agress�es".

Impacto na infla��o

O desabastecimento de alimentos por conta da greve de caminhoneiros n�o deve ocasionar aumento de pre�os. Economistas acreditam que a influ�ncia sobre os indicadores de infla��o deve ser moment�nea, apenas em alguns dias do m�s de agosto.

"Parte dos produtos transportados � perec�vel, t�m data para ser entregue. A greve n�o dever� durar muito tempo. Se acabar na pr�xima semana, a repercuss�o na infla��o ser� de poucos dias e dever� ser nula no fechamento do m�s", prev� o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Funda��o Get�lio Vargas (Ibre/FGV) Andr� Braz.

O prazo para que o abastecimento seja restabelecido, no entanto, deve considerar tamb�m o tempo necess�rio de transporte de um novo carregamento, ressalta o economista da Confedera��o Nacional do Com�rcio (CNC) Bruno Fernandes. Como a maioria dos produtos � de hortali�as e legumes, que estragam com facilidade, � prov�vel que a log�stica tenha que ser reiniciada ap�s o fim da greve. "Ainda assim, n�o � esperado grande impacto sobre a infla��o", afirmou.


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