O ministro da Fazenda, Guido Mantega, mostrou-se satisfeito com o acordo firmado pela General Motors e representantes dos metal�rgicos da f�brica da empresa em S�o Jos� dos Campos, no interior de S�o Paulo, que amea�ava demitir 1.5 mil trabalhadores. Ele aproveitou a ocasi�o para dar um recado para as empresas que firmaram pactos com o governo para serem beneficiadas por isen��es fiscais e que prometeram em troca n�o dispensar empregados.
"Gostei do desfecho (envolvendo) na GM em S�o Jos� dos Campos porque as demiss�es que tinham sido anunciadas n�o se verificar�o", comentou. "Eu estava come�ando a ficar preocupado porque, se at� agora, o saldo da ind�stria automobil�stica era positivo, eu n�o queria que ocorresse algo que pudesse amea�ar isto para o futuro", acrescentou. "A ind�stria automobil�stica, al�m de registrar um bom desempenho nas vendas, tamb�m tem de garantir a n�o demiss�o. Isso � um acordo importante. O governo federal tem de ficar vigilante para que essa cl�usula seja cumprida", concluiu.
Ao contr�rio do tom ameno empregado na semana passada, depois de ter se reunido no Minist�rio da Fazenda, em Bras�lia, com dirigentes da GM, Mantega foi direto ao mandar um aviso para as empresas que foram beneficiadas por acordos com o Poder Executivo. "O governo federal est� vigilante, est� fiscalizando para que n�o haja demiss�es na ind�stria automobil�stica e em todos os setores que fizeram acordos de redu��o de tributos. Isso vale para o setor de linha branca, de m�veis e etc. N�o podemos ter demiss�es no Brasil", enfatizou.
Na noite do �ltimo s�bado, a dire��o da GM e o Sindicato dos Metal�rgicos de S�o Jos� dos Campos concordaram em adotar o lay-off e abrir um Programa de Demiss�o Volunt�ria (PDV) para evitar a dispensa em massa de 1.840 funcion�rios. Esse � o n�mero de excedentes que a GM alega ter na linha onde eram feitos quatro carros.