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Estado de Minas

Cr�dito consignado ajudou a baixar inadimpl�ncia, diz BC


postado em 10/08/2012 10:53

O diretor de Pol�tica Econ�mica do Banco Central (BC), Carlos Hamilton Ara�jo, fez na manh� desta sexta-feira um balan�o da economia brasileira e das atua��es do BC nos �ltimos 10 anos. Ele citou, por exemplo, a cria��o do cr�dito consignado, modalidade de empr�stimo que, avaliou, al�m de ter dado oportunidade a pessoas que nunca poderiam contrair um cr�dito, contribuiu para a redu��o da inadimpl�ncia, movimento que segue como tend�ncia, para o BC.

Quanto ao aumento recente da inadimpl�ncia no segmento de cr�dito �s pessoas f�sicas, em parte, disse Hamilton, se deveu a fatores espec�ficos, devidamente identificados e tempestivamente corrigidos pela regula��o prudencial. "De qualquer maneira � importante mencionar que em nenhum momento este avan�o da inadimpl�ncia p�s em risco a estabilidade do sistema, que se encontra bem provisionado e bem capitalizado, portanto, plenamente capaz de acomodar eventuais perdas", afirmou.

Ainda de acordo com o diretor do BC, o cr�dito como um todo no Brasil tem de ser colocado em perspectiva. E dessa forma tem ainda espa�o para crescer. O cr�dito habitacional, por exemplo, lembrou Hamilton, � inferior a 6% do Produto Interno Bruto (PIB). Hoje, disse o executivo, aproximadamente 122 milh�es de pessoas mant�m relacionamento com institui��es financeiras no Brasil e de 10 cada adultos, nove s�o usu�rios do sistema financeiro.


Solidez

Carlos Hamilton disse ainda que dois recentes relat�rios do Fundo Monet�rio Internacional (FMI) apontaram que a economia brasileira apresenta boas condi��es, com destaque para a solidez do sistema financeiro nacional. "As institui��es (do setor) t�m elevado capital e alta liquidez em suas carteiras", comentou. "O FMI tamb�m avaliou como � eficaz a nossa rede de prote��o de cr�dito, em particular o Fundo de Garantidor de Cr�dito", destacou.

A supervis�o e fiscaliza��o do BC � eficaz, ativa e avaliada como uma das melhores do mundo, lembrou o diretor do BC. "O Brasil cumpre todos os 30 princ�pios de Basileia". Por isso, continua, as boas condi��es da economia nacional d�o lastro para que as concess�es de financiamentos para fam�lias e empresas mantenham rota de expans�o sustent�vel. "� natural e desej�vel que o mercado de cr�dito continue em crescimento", afirmou. "A amplia��o do mercado de cr�dito � consequ�ncia e causa do avan�o da economia", ressaltou. "Temos espa�o para crescer de forma segura", disse.

Os coment�rios do diretor do BC ratificam as avalia��es do Minist�rio da Fazenda e do Banco Central sobre a necessidade de o cr�dito continuar em expans�o, de forma sustent�vel, dado que a inadimpl�ncia voltou a recuar, mesmo que levemente. O n�vel de atividade do Pa�s apresenta melhores condi��es do que as de muitos outros pa�ses avan�ados, sobretudo nos aspectos relacionados ao bom desempenho das contas p�blicas, com gera��o constante de super�vit prim�rio ao longo dos anos. Al�m disso, a infla��o est� sob controle e converge para o centro da meta de 4 5%, conforme disse Hamilton h� uma semana em Salvador.

O governo est� atuando fortemente na campanha de est�mulo aos bancos para ampliarem a concess�o de cr�dito. Na �ltima quarta-feira, o ministro Guido Mantega convidou os dirigentes das principais institui��es comerciais do Pa�s para encontro, que teve a participa��o do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

Ontem, o diretor de Pol�tica Monet�ria do BC, Aldo Mendes, mandou recados indiretos ao setor financeiro, pois, para ele, existem todas as condi��es para empenhar mais capitais para a realiza��o de investimentos, sobretudo em infraestrutura. "Precisamos tamb�m eliminar resqu�cios de pr�ticas de um passado de elevada instabilidade macroecon�mica, que ainda existem no nosso sistema financeiro", disse, sem entrar em detalhes. "Algumas pr�ticas j� n�o fazem mais sentido em um pa�s que domou as altas taxas de infla��o do passado. Essa resist�ncia precisa ser superada, em prol do crescimento do sistema financeiro nacional."

O diretor do BC participou, nesta sexta-feira, da abertura do VII Semin�rio sobre Riscos, Estabilidade Financeira e Economia Banc�ria do Banco Central do Brasil, promovido pelo pr�prio BC na cidade de S�o Paulo.


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