O d�lar � vista oscilou entre os terrenos negativo e positivo e terminou o dia cotado a R$ 2,016, com perda de 0,05% sobre o fechamento de quinta-feira. Foi o sexto preg�o consecutivo sem que a moeda norte-americana encontrasse f�lego para subir. Nesse per�odo, houve tr�s sess�es de queda e outras tantas em que o d�lar fechou est�vel. A cota��o saiu de R$ 2,050, no encerramento dos neg�cios do dia 2, e acumulou recuo de 1,66% at� hoje. Na semana, a desvaloriza��o � de 0,59% e, no m�s, de 1,51%.
A queda da moeda norte-americana ante o real contrariou, mais uma vez, o comportamento do d�lar em rela��o ao euro. Quando os investidores deram a semana encerrada por aqui, l� fora a moeda �nica era cotada a US$ 1,2294, ante US$ 1,2307 no fim da tarde de ontem em Nova York.
O contraste no mercado de moedas acompanhou o Ibovespa. A Bolsa brasileira sustentou-se a maior parte do dia em alta, na contram�o dos principais �ndices de a��es internacionais. H� pouco, no entanto, o mercado de a��es norte-americano ganhou f�lego e inverteu o rumo, sem motivos novos aparentes.
Operadores ressaltam que, apesar da fraqueza mostrada pelo d�lar nos �ltimos preg�es, n�o h� apostas em uma tend�ncia firme de queda. Al�m disso, os volumes s�o t�midos. Embora pela manh� os neg�cios tenham sido mais fortes do que nas �ltimas sess�es, ao final do dia a clearing da BM&F registrava US$ 1,3 bilh�o, abaixo das m�dias habituais. Agosto, depois de come�ar atipicamente agitado pelas expectativas quanto �s reuni�es de pol�tica monet�ria do Federal Reserve (Fed) e do Banco Central Europeu (BCE), que mostraram resultados frustrantes, faz jus � fama de m�s esvaziado pelas f�rias do hemisf�rio norte.
Em parte em raz�o dessa liquidez limitada, os investidores amea�am romper o piso informal das cota��es h� alguns preg�es, mas n�o cumprem a tentativa. Tal como ontem, quando a moeda norte-americana atingiu a m�nima de R$ 2,015 no preg�o de hoje, iniciou-se um movimento de compra que, segundo operadores, concentrou-se nos importadores e impediu a intensifica��o da queda do d�lar.