Puxada pelas micro e pequenas empresas, a demanda das companhias brasileiras por cr�dito mudou de trajet�ria e cresceu em julho 7 9% na compara��o com junho, m�s em que o �ndice havia ca�do 8,7% perante maio. O levantamento feito pela Serasa Experian mostra, ainda, que no confronto com julho de 2011 o n�mero de empresas que procuram cr�dito caiu 3%. No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, o �ndice est� negativo em 1% ante igual intervalo do ano passado.
Economistas da entidade justificam o aumento da demanda de junho para julho com a "consolida��o" de uma perspectiva mais positiva para o avan�o da economia. A melhora nos n�veis de inadimpl�ncia de empresas e pessoas, tamb�m pode ter contribu�do para a expans�o da demanda por financiamento. A equipe econ�mica da Serasa acredita ainda que as incertezas e riscos gerados pelo cen�rio externo devem se reverter gradativamente nesta segunda metade do ano.
Dentre os destaques do indicador, a demanda das micro e pequenas empresas por cr�dito cresceu 8,5% em julho ante junho de 2012. J� nas m�dias empresas, a busca diminuiu 1% e entre as grandes o indicador se manteve est�vel no per�odo analisado. O quadro muda quando o indicador � comparado ao de julho de 2011: a demanda por recursos caiu 3% nas micro e pequenas empresas, subiu 11,1% entre as m�dias e teve alta de 11,5% nas grandes companhias.
No recorte de dados de busca por cr�dito por setor, o �ndice foi impulsionado por Servi�os em julho, com alta de 11,2% na passagem de junho para julho. No Com�rcio, a alta foi de 5,3% e na Ind�stria houve eleva��o de 3,8% no mesmo comparativo. Na soma dos primeiros sete meses, apenas o setor de Servi�os marca avan�o na busca por recursos, com alta de 1,4% frente ao per�odo de janeiro a julho de 2011. Na Ind�stria, houve queda de 1% e, no Com�rcio, uma baixa de 3% no acumulado do ano.
Considerando o registro por regi�es, a Serasa destaca que os maiores aumentos de demanda por cr�dito ocorreram no Norte, com alta de 10,5% perante junho de 2012, no Nordeste (8,9%) e no Centro-Oeste (8,7%). As regi�es Sudeste (7,6%) e Sul (6,8%) registraram crescimento mais modesto.