
Desde o in�cio da manh�, representantes do sindicato que representa a categoria est�o concentrados na porta das ag�ncias dos principais bancos como forma de mobilizar os trabalhadores. Com cartazes e faixas, os manifestantes fazem 'piquete de convencimento' aos colegas, principalmente no Centro da capital. �s 13h, est� programada manifesta��es na Pra�a Sete. "Esperamos grande ades�o, j� que o impasse entre trabalhadores e banqueiros vai desde reajuste salarial a quest�es de seguran�a e sa�de", afirma a presidente do Sindicato dos Banc�rios de Belo Horizonte e Regi�o, Eliana Brasil Campos. O sindicato tamb�m informou que o balan�o com a ades�o dos trabalhadores � greve na capital e cidades do interior de Minas ser�o divulgados na tarde desta ter�a-feira.
No ano passado, a greve dos trabalhadores do ramo financeiro durou 18 dias e entrou para a hist�ria como a maior dos �ltimos 20 anos. O reajuste conquistado foi de 9%, al�m de aumento do piso salarial e outras conquistas como melhoria na participa��o nos lucros e resultados (PLR). Na nova rodada de negocia��es, al�m do aumento real de 5% dos sal�rios acima da reposi��o da infla��o, a categoria pleiteia piso salarial de R$ 2.416,38; PLR de tr�s sal�rios mais R$ 4.961,25 fixos; plano de cargos e sal�rios para todos os banc�rios; aux�lio-refei��o de R$ 622 e cria��o do 13º aux�lio-refei��o.
A proposta dos bancos se limita a 6% de reajuste salarial, segundo da Federa��o Nacional dos Bancos (Fenaban). “A Caixa e o Banco do Brasil chamaram para negocia��o no final da �ltima semana, mas sem nenhum avan�o nas discuss�es”, observa Eliana Brasil. Em 2011, o primeiro dia de greve foi marcado pelo fechamento de quase 4,2 mil ag�ncias banc�rias em 25 estados e no Distrito Federal. Em todo o Brasil, s�o mais de 21,6 mil ag�ncias de atendimento ao cliente.
Por meio de nota, a Fenaban informou que lamenta a decis�o dos sindicatos de banc�rios de recorrer � greve e disse que confia no di�logo para a constru��o da Conven��o Coletiva de Trabalho da categoria na mesa de negocia��es. “Lamentamos muito essa decis�o”, disse o diretor de Rela��es do Trabalho da Fenaban, Magnus Ribas Apost�lico. “Greve � ruim para todo mundo: � ruim para o banc�rio, � ruim para o banco, � ruim para a popula��o, que j� foi muito incomodada pela onda de greves dos funcion�rios p�blicos e n�o merece ser mais incomodada com uma paralisa��o dos banc�rios”, salientou.
Como pagar as contas
Os bancos orientam os clientes a procurar as redes de autoatendimento para fazer pagamentos. De acordo com a Federa��o Brasileira de Bancos (Febraban), est�o � disposi��o da popula��o canais para realizar opera��es banc�rias, como caixas eletr�nicos, internet banking e mobile banking (opera��es por meio de celulares). Al�m disso, h� milhares de correspondentes n�o banc�rios, como casas lot�ricas, ag�ncias dos correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados.
Os bancos oferecem tamb�m os servi�os de d�bito autom�tico para pagamento de contas de consumo (�gua, luz e telefone, por exemplo). Para localizar ag�ncias de qualquer banco em qualquer cidade, a Febraban oferece servi�o de busca em seu site www.febraban.org.br/buscabanco.