(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Contraf diz que bancos v�o se surpreender com tamanho da greve


postado em 18/09/2012 13:39 / atualizado em 18/09/2012 13:54

(foto: Agência Brasil)
(foto: Ag�ncia Brasil)
Os banc�rios de todo o pa�s entram em greve nesta ter�a-feira por tempo indeterminado. Grande parte dos servi�os – como pagamentos, saques, transfer�ncias e dep�sitos – pode ser feita nos caixas eletr�nicos, em lot�ricas e ag�ncias dos Correios, pela internet ou pelo telefone. Alguns servi�os, como troca de senhas de cart�es e contra��o de empr�stimos de valor mais alto (para financiamentos ou compras de im�veis e autom�veis) est�o suspensos.

“A greve come�ou hoje pela irresponsabilidade dos bancos. Eles querem ver o tamanho da greve e v�o se surpreender”, disse o presidente da Confedera��o Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e coordenador do Comando Nacional dos Banc�rios, Carlos Cordeiro.

Cerca de 500 mil funcion�rios devem deixar de trabalhar.  Hoje, ocorrem assembleias em todos os estados para organizar o movimento. Na �ltima paralisa��o da categoria, em 2011, aproximadamente 10 mil ag�ncias banc�rias ficaram fechadas, segundo a Contraf.

De acordo com a confedera��o, que re�ne 130 sindicatos em todo o pa�s, ainda n�o h� estimativa de quantas ag�ncias ser�o fechadas a partir de hoje. Segundo dados da Federa��o Brasileira de Bancos (Febraban), h� cerca de 35 mil ag�ncias banc�rias no Brasil.

Os trabalhadores em greve pedem corre��o de rendimentos com base no piso salarial proposto pelo Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese) – de R$ 2,4 mil, R$ 1 mil a mais do que a base da categoria recebe atualmente –, maior participa��o nos lucros e nos resultados dos bancos, plano de cargos e sal�rios, eleva��o do valor de benef�cios, fim da rotatividade de m�o de obra e mais seguran�a nos locais de trabalho.

“Estudos demonstram que banc�rios recontratados come�am um novo emprego ganhando, em m�dia, 7% a menos do que recebiam no emprego anterior. Atualmente, esse percentual chega a 35%. Os bancos est�o usando essa rotatividade para reduzir custos e ampliar os lucros, em vez de aumentar os postos de trabalho e vender mais produtos”, explicou Carlos Cordeiro, da Contraf.

Desde agosto, a categoria vem negociando com a Federa��o Nacional de Bancos (Fenaban), que, segundo a Contraf, apresentou uma proposta de reajuste insatisfat�ria, correspondente a aumento real dos sal�rios de menos de 1%, o que elevaria os rendimentos em cerca de R$ 500.

Em nota, a Fenaban informou que durante as negocia��es com a categoria foi oferecido aumento de 6% nos sal�rios – que corrigiria sal�rios, pisos e Participa��o nos Lucros e Resultados (PLR) – e em benef�cios, como aux�lio-alimenta��o e aux�lio-creche.

A federa��o ainda lamentou a decis�o dos sindicatos de banc�rios de recorrer � greve, que seria um "inc�modo � popula��o", prejudicada pelas greves dos servidores p�blicos que ocorreram nos �ltimos meses.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)