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Estado de Minas

Trabalhadores dos Correios em greve somam 10.373 no pa�s


postado em 19/09/2012 15:12

A Empresa Brasileira de Correios e Tel�grafos (ECT) informou que o total de trabalhadores em greve nesta quarta-feira na companhia � de 10.373. O levantamento foi realizado por meio da contagem de registro de ponto, mas a Federa��o Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Tel�grafos (Fentect) alega que os Correios est�o "jogando os n�meros para baixo". "� mentira da ECT dizer que os trabalhadores n�o aderem � greve", afirmou o secret�rio-geral da Fentect, Edson Dorta.

Considerando o dado dos Correios, o volume de funcion�rios em paralisa��o representa 8,9% do total. O porcentual dos que foram ao servi�o � de 91,1%, conforme a empresa, bem maior do que a exig�ncia feita nesta quarta pela ju�za do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Maria Cristina Peduzzi, que determinou ao sindicato que garanta a presta��o de servi�os com participa��o de 40% dos trabalhadores em cada setor. Resta saber se o comparecimento � uniforme pelos setores da empresa, j� que a ministra fixou 40% de presen�a em todas as �reas da companhia.

O secret�rio-geral da Fentect avaliou, durante audi�ncia de concilia��o no TST que terminou nesta quarta-feira, que os Correios demonstraram sua posi��o "intransigente". A companhia rejeitou a proposta de reajuste salarial de 5,2% mais aumento linear para todos os trabalhadores de R$ 80,00 feita pelo TST, alegando que comprometeria o caixa da empresa. A oferta dos Correios era apenas de reajuste de 5,2%. "A ECT empurrou os trabalhadores para a greve. A categoria est� irritada com os Correios", disse Dorta.

O secret�rio denunciou que a empresa passa por um processo de desmonte e terceiriza��o, al�m de tentar levar o servi�o de plano de sa�de para o setor privado. "Com isso, a greve vai aumentar", amea�ou. Durante a concilia��o, a Fentect alegou que, como o servi�o de correios n�o foi inclu�do como essencial pela Justi�a, n�o h� motivo para determinar um porcentual m�nimo de 40% de trabalhadores em atividade.

Dorta lembrou que, mesmo que aceitasse a proposta do TST, a decis�o final teria de ser dos trabalhadores, por meio de uma assembleia. A Federa��o pede aumento salarial de 43%, alegando redu��es proporcionais de sal�rio desde 1994. "Ter�amos que levar � assembleia, mas j� adianto que a proposta foi muito rebaixada", disse.


O vice-presidente de Gest�o de Pessoas da ECT, Larry de Almeida, garantiu que os servi�os para a popula��o n�o ser�o afetados com as paralisa��es atuais. "Podemos cumprir os servi�os essenciais" afirmou. Ele alegou que a proposta da empresa busca garantir o emprego dos funcion�rios e manter os pre�os dos servi�os acess�veis � popula��o.

A ministra do TST disse que tinha esperan�a de que um acordo sa�sse nesta quarta-feira na concilia��o. "Lamento, mas acho que a concilia��o � a melhor sa�da", disse. Ela afirmou, por�m, que nada impede que as partes cheguem a um determinador comum ainda que o processo de julgamento do diss�dio de greve tenha come�ado a tramitar.

Com essa a��o na Justi�a, a ECT agora discutir� apenas com a Fentect. � que havia uma tentativa de negocia��o paralela com o Sindicato Unidos, que engloba os funcion�rios da ECT na capital de S�o Paulo; Bauru, interior paulista; e nos Estados do Rio de Janeiro e Tocantins. Esse grupo pede reajuste de 10,2% dos sal�rios.

As paralisa��es dos funcion�rios dos Correios tamb�m come�aram no Par� e em Minas Gerais. Segundo a ECT, a greve ocorre agora em 19 Estados mais o Distrito Federal. N�o aderiram ao movimento de acordo com a empresa, os Estados do Acre, Bahia, Maranh�o, Mato Grosso do Sul, Rond�nia, Roraima, Amap� (que n�o possui sindicato da categoria) e as cidades mineiras de Juiz de Fora e Uberaba. Conforme a Fentect, a greve conta com a ades�o de um total de 22 a 25 sindicatos dos 35 existentes.


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