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Estado de Minas

Am�rica Latina crescer� 3,2% em 2012, menos que o esperado, revela FMI


postado em 08/10/2012 20:06

Am�rica Latina e Caribe t�m perdido for�a ante as incertezas mundiais e seus problemas internos, o que levar� a regi�o a crescer 3,2% este ano e 3,9% em 2013, disse nesta ter�a-feira o Fundo Monet�rio Internacional (FMI), que reduziu novamente sua previs�o regional em seu relat�rio semestral.

O Fundo se mostrou preocupado pelos riscos gerados pelos problemas ainda em aberto na Zona Euro, al�m de dedicar grande aten��o � desacelera��o da China e a uma poss�vel crise fiscal no in�cio de 2013 nos Estados Unidos, produto do desacordo pol�tico no Congresso desse pa�s.

Como resultado "as previs�es (para a regi�o) t�m se deteriorado com rela��o a abril de 2012", explicou o texto, que foi apresentado na assembleia semestral do organismo, desta vez em T�quio. Em abril, o Fundo previa crescimento de 3,7% para a Am�rica Latina e Caribe, mas em julho a estimativa j� havia sido reduzida a 3,4%.

"Espera-se que o crescimento na regi�o retome for�a ao final deste ano, atrav�s dos efeitos geradas pelas medidas de relaxamento da pol�tica monet�ria", disse o Fundo. O Brasil crescer� 1,5% este ano, M�xico 3,9%, Argentina 2,6%, Col�mbia 4,3%. O Peru novamente se destaca com 6%, Chile 5% e Bol�via com a mesma cifra.

O Paraguai exibe o pior dado projetado para 2012: uma contra��o de 1,5% segundo o Fundo. A Venezuela deve se recuperar em 2012 e subir 5,7% e a Am�rica Central 4,3%. A n�vel mundial, os Estados Unidos crescer�o 2,2% este ano, a Zona Euro apresentar� contra��o de 0,4%, a China crescer� 7,8% e o Jap�o 2,2%.


O principal motor da regi�o, o Brasil, tem sido prejudicado pelas p�ssimas condi��es externas, al�m da lentid�o do impacto das medidas monet�rias e fiscais para estimular o crescimento. Contudo, o Fundo tamb�m cita "um incremento da inadimpl�ncia ap�s v�rios anos de r�pido crescimento do cr�dito" banc�rio do gigante sul-americano.

A regi�o conseguiu se desviar do impacto da crise banc�ria europeia, em especial a espanhola, que entrou em seu quarto ano, diz o texto. Na Am�rica Latina, o crescimento continua dependendo, como em anos recentes, de diferentes fatores externos como a rela��o com o mercado norte-americano, como o europeu, ou com as na��es importadoras de mat�rias-primas.

Assim, M�xico e Am�rica Central s�o os que mais t�m a perder com uma eventual crise fiscal nos Estados Unidos, produto de uma situa��o chamada "precip�cio fiscal". Segundo o FMI, os Estados Unidos devem eliminar rapidamente a amea�a do chamado precip�cio fiscal, uma situa��o que seria gerada ao t�rmino do ano caso os legisladores n�o modifiquem um mecanismo que por lei dispara automaticamente fortes cortes do gasto e aumentos de impostos para os norte-americanos a partir de janeiro de 2013.

"Caso os legisladores (norte-americanos) fracassem (em entrar em um acordo para evitar esta eventualidade), a economia norte-americana pode voltar a cair em uma recess�o com consequ�ncias catastr�ficas para o resto do mundo", diz o Fundo.

Em seu relat�rio, o FMI emprega um modelo de proje��o caso a crise europeia seja ampliada. O resultado para Am�rica Latina e Caribe seria uma queda de meio ponto porcentual do crescimento estimado para 2012.


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