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Estado de Minas

FMI reduz previs�es de crescimento mundial, afetado por Eurozona


postado em 08/10/2012 20:07

O Fundo Monet�rio Internacional (FMI) reduziu novamente nesta ter�a-feira suas previs�es de crescimento mundial para 2012, a 3,3% contra 3,5% em julho, devido principalmente � crise na Europa que se mant�m como "a maior amea�a" para a economia do planeta.

Em seu relat�rio semestral de previs�es divulgado em T�quio no in�cio de sua assembleia geral anual, o FMI revisou igualmente para baixo suas previs�es para 2013 (3,6% contra 3,9%), em um momento no qual o alto desemprego continua golpeando "muitas partes" do mundo.

O Brasil, principal motor da regi�o latino-americana, foi prejudicado pelas p�ssimas condi��es externas, mas tamb�m pela lentid�o do impacto de medidas monet�rias e fiscais para estimular o crescimento, apesar de que arrancaram em agosto de 2011, segundo a entidade multilateral.

Quanto a Am�rica Latina e o Caribe, a regi�o perde for�a ante a incerteza mundial e seus pr�prios problemas internos, e por isso crescer� 3,2% este ano (3,9% em 2013), disse o FMI.

Em suas previs�es, o FMI ressaltou que a atividade dos pa�ses emergentes continuar� sendo "s�lida", apesar de uma ligeira desacelera��o observada recentemente na China, �ndia e Brasil, produto em parte da crise da Zona Euro.

O Fundo exortou novamente os governos de Europa e Estados Unidos, por sua vez, a atuar frente aos riscos "consider�veis" de redu��o da situa��o econ�mica. "Os riscos de desacelera��o t�m aumentado e s�o consider�veis", disse o relat�rio. "A quest�o crucial � saber se a economia mundial atravessa simplesmente uma nova zona de turbul�ncias (...) ou se a desacelera��o atual se prolongar�", disse o Fundo, ao estipular que a resposta neste momento se encontra n�o s� nas m�os dos governos da Europa, mas tamb�m dos Estados Unidos.


A Uni�o Europeia (UE) deve tomar medidas para "conseguir uma uni�o banc�ria e uma melhor integra��o or�ament�ria" e buscar o saneamento de suas finan�as p�blicas, disse o Fundo. O organismo tamb�m pede para que a UE implemente o Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira (MEE), que foi de fato anunciado hoje, para resgatar os pa�ses mais fragilizados da Zona Euro.

Em caso de inatividade, diz o Fundo, os sinais positivos despertados pelo recente an�ncio do Banco Central Europeu (BCE) de um plano de compra de d�vida de pa�ses da Eurozona em dificuldades, podem se tornar passageiros.

Os Estados Unidos, por sua vez, devem "eliminar rapidamente a amea�a" do chamado "precip�cio fiscal", uma situa��o que seria gerada ao t�rmino do ano caso os legisladores n�o modifiquem um mecanismo que por lei dispara automaticamente fortes cortes do gasto e aumentos de impostos para os norte-americanos a partir de janeiro de 2013.

"Caso os legisladores (norte-americanos) fracassem (em entrar em um acordo para evitar esta eventualidade), a economia norte-americana pode voltar a cair em uma recess�o com consequ�ncias catastr�ficas para o resto do mundo", diz o Fundo.

Os desequil�brios mundiais t�m diminu�do, disse o FMI, que enfatizou que os excedentes comerciais de v�rios pa�ses da �sia com o resto do mundo continuam sendo "muito fortes", enquanto suas moedas continuam fr�geis, em uma alus�o ao baixo valor do yuan chin�s.


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