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Estado de Minas

Dilma reafirma promessa de reduzir a conta de luz


postado em 17/10/2012 14:04

Em meio � pol�mica da falta de interesse de 14 concession�rias de energia em renovar a concess�o nos moldes do governo, a presidente Dilma Rousseff voltou a prometer nesta quarta-feira a redu��o da conta de luz dos brasileiros a partir de janeiro do ano que vem.

"Pagamos toda a universaliza��o, ent�o uma parte do que a gente recolhia para fazer isso estamos devolvendo para o povo. � por isso que vamos reduzir a conta de luz em janeiro", afirmou Dilma durante a inaugura��o da usina hidrel�trica de Estreito, na divisa do Tocantins com o Maranh�o.

Dilma ocupou cadeia de r�dio e televis�o na v�spera do feriado de 7 de setembro para anunciar que renovaria as concess�es do setor el�trico que venceriam nos pr�ximos anos, obtendo ao mesmo tempo uma redu��o de 16,2% na conta de luz do consumidor e de at� 28% para a ind�stria, que consome mais. Parte da estrat�gia visava a aceita��o dos termos pelas atuais concession�rias, mas na ter�a-feira a Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) divulgou que 14 empresas n�o se interessaram pela renova��o.


A presidente fez um discurso na inaugura��o da usina de Estreito que pode injetar at� 1.087 megawatts (MW) de energia no sistema interligado nacional. A concess�o ocorreu antes da altera��o do marco regulat�rio do setor, mas foi constru�da sob as novas regras. "Inaugurar essa usina de Estreito � para mim um momento especial, porque estamos comemorando anos a fio de dedica��o, trabalho, empenho e teimosia", afirmou. "Porque tem muito de teimosia para fazer essa usina, considerando todos os problemas de ordem institucional, regulat�rio e de equacionamento econ�mico e financeiro."

Modelo

No discurso, marcado pela celebra��o do novo marco regulat�rio do setor el�trico, desenvolvido por ela quando ministra de Minas e Energia no governo Lula, a presidente defendeu a op��o pela hidreletricidade como uma fonte renov�vel e o retorno � sociedade dos investimentos feitos na constru��o de usinas.

"Fizemos um grande esfor�o para estabilizar o setor el�trico no Brasil, para que n�o haja racionamento, para que as melhores pr�ticas de seguran�a sejam implantadas", declarou. "Tinha uma coisa que me incomodava muito e me deixava at� envergonhada, era o fato de que viv�amos num pa�s muito grande e muita gente vivia sem energia el�trica."

Ao descrever a��es sociais para pescadores na regi�o, organizados em sete cooperativas que passar�o a explorar a pesca na �rea do reservat�rio de Estreito, Dilma ressaltou o fato de o Brasil continuar crescendo, apesar da desacelera��o observada neste ano. Tamb�m voltou a defender seu modelo econ�mico.

"Estamos na encruzilhada que mostra que isso � poss�vel, � poss�vel crescer e distribuir renda. � poss�vel manter a austeridade e ao mesmo tempo investir, � poss�vel manter empregos mesmo quando a crise bate forte no mundo e nos atinge de alguma forma. Vamos continuar crescendo e, para continuar crescendo, temos que ser competitivos, energia el�trica � um fator de competitividade", disse.

No �ltimo ano do governo Lula, o Produto Interno Bruto (PIB) do Pa�s avan�ou 7,5%, reduzindo a marcha para 2,7% no ano passado. Para 2012, o Banco Central prev� crescimento de 1,6% e o Minist�rio do Planejamento, de 2%.


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