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Estado de Minas

Exig�ncia preocupa interessados em rodovias


postado em 18/10/2012 09:14

Os interessados nas rodovias que o governo pretende licitar a partir do fim deste ano est�o preocupados com a obrigatoriedade de realizar 60% dos investimentos previstos nos primeiros cinco anos de concess�o.

“Alguns deles acharam um pouco pesado”, disse ao jornal O Estado de S. Paulo o presidente da Empresa de Planejamento e Log�stica (EPL), Bernardo Figueiredo, ap�s participar de reuni�o convocada pelo ministro dos Transportes, Paulo S�rgio Passos, com potenciais interessados nas concess�es.

De acordo com o plano de log�stica lan�ado pelo governo h� dois meses, dos R$ 42 bilh�es em investimentos previstos para os 7.500 quil�metros de rodovias entregues em concess�o, R$ 23,5 bilh�es ter�o de ser realizados nos primeiros cinco anos. As obras mais importantes, como duplica��o, contornos e travessias, ser�o realizadas nesse per�odo. Se tudo funcionar como previsto, a malha rodovi�ria brasileira estar� mais do que duplicada at� 2018.

A preocupa��o das empresas com o volume de investimentos a serem aportados na fase inicial das concess�es n�o �, por�m, t�o grave a ponto de afastar interessados da disputa - pelo menos por enquanto.

Executivos que estiveram na reuni�o com Passos mas n�o quiseram se identificar comentaram que “ainda est� tudo muito embrion�rio”, por isso n�o � poss�vel avaliar se ser� interessante ou n�o participar dos leil�es. A impress�o geral que t�m � que o processo ser� positivo.


Um dado que foi centro de disputa entre o governo e a iniciativa privada nos leil�es anteriores, a remunera��o do empreendedor, n�o alimentou pol�mica na conversa desta quarta-feira (17).

O governo vai escolher os concession�rios pelo crit�rio da menor tarifa cobrada, e vai calibrar o pre�o m�nimo considerando uma taxa interna de retorno de 6% ao ano.

De acordo com os executivos, a taxa de retorno n�o deve ser avaliada sozinha, mas sim no conjunto do projeto. Como o governo oferece tamb�m a possibilidade de financiamento por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) a taxas atraentes (taxa de juros de longo prazo mais at� 1,5% ao ano), uma coisa pode compensar a outra.

O cronograma das concess�es de rodovias � considerado apertado por governo e empresas. “Mas eles est�o fazendo muita for�a para sair no prazo”, disse um executivo. Figueiredo reafirmou o compromisso. “Vamos morrer tentando cumprir o cronograma, porque queremos implantar uma cultura de cumprimento de prazos.”


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