A quantidade de empr�stimos consignados contra�dos por aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) diminuiu nos �ltimos 12 meses. A redu��o alcan�ou 16,1% entre setembro de 2011 e o mesmo m�s deste ano – de R$ 2,3 bilh�es para R$ 1,9 bilh�o.
Ainda houve redu��o de 23,7% na concess�o desses empr�stimos em setembro de 2012, quando comparado ao m�s anterior, equivalente a cerca de R$ 600 mil de queda. De acordo com o Minist�rio da Previd�ncia Social (MPS), essa redu��o nos �ltimos dois meses pode ter sido causada pelo pagamento da primeira parcela do d�cimo terceiro sal�rio, feito em agosto.
Segundo dados da Previd�ncia, a modalidade de cr�dito consignado mais usada pelos benefici�rios em setembro continuou sendo o empr�stimo pessoal, respons�vel por 99,8% das cerca de 555 mil concess�es. Por meio dessa modalidade, podem ser contra�dos valores correspondentes a at� 30% da renda l�quida do trabalhador.
Os empr�stimos por meio de cart�o de cr�dito, por outro lado, n�o chegaram a 1% do total, por ter juros mais altos e permitirem a concess�o de valores limitados a 10% da renda l�quida.
A maior parte dos empr�stimos concedidos em setembro, cerca de 304 mil, foi para benefici�rios que recebem at� um sal�rio-m�nimo (R$ 622). Aposentados e pensionistas que recebem entre um e tr�s m�nimos (at� R$ 1,8 mil) contrataram 173 mil empr�stimos, aproximadamente. No total, foram mais de 554 mil consignados no m�s passado.
Segundo estimativas da Previd�ncia, cerca de 84% dos empr�stimos contra�dos em setembro foram parcelados de 49 a 60 vezes. A maioria dos tomadores dos consignados foi pessoas entre 60 e 69 anos, 38% do total. Em seguida, entre 70 e 79 anos (23%). As mulheres foram maioria dos tomadores de empr�stimos no mesmo m�s, com 57,7% das opera��es e 52,4% do valor total concedido.
A Regi�o Sudeste foi onde mais se contraiu empr�stimos em setembro, R$ 1 bilh�o dos R$ 1,9 bilh�o totais. S�o Paulo lidera tanto em volume quanto em quantidade de opera��es, com R$ 583 milh�es em 145,7 mil contratos. Em segundo lugar ficou o Nordeste, com 125,7 mil opera��es, que correspondem a R$ 399 milh�es.