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Estado de Minas

Com�rcio com Argentina ainda est� baixo, diz Secex


postado em 24/10/2012 17:37

O governo brasileiro tem mantido conversas di�rias com o governo argentino, na tentativa de restabelecer o ritmo de exporta��es para o pa�s vizinho, mas n�o est� satisfeito com os avan�os conquistados, afirmou a secret�ria de Com�rcio Exterior do Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior do Brasil, Tatiana Prazeres.

"Estamos em contato diariamente. N�o estamos satisfeitos com o com�rcio bilateral e temos insistido com os argentinos para que a situa��o se reverta", disse a secret�ria, ap�s evento da Associa��o de Com�rcio Exterior do Brasil (AEB), no Rio. Embora o cen�rio ainda seja dif�cil, Tatiana acredita que o pior j� passou. "Junho foi o momento mais delicado, mas o governo brasileiro foi firme", ressaltou. "Naturalmente, as exporta��es brasileiras est�o em n�vel bastante inferior ao do ano passado, mas est�o crescendo desde junho. Ainda em n�vel abaixo do que gostar�amos, mas as exporta��es crescem", acrescentou.


Segundo a secret�ria, enquanto a Argentina n�o estiver livre dos problemas causados pela crise econ�mica mundial e por conflitos internos enfrentados pela presidente Cristina Kirchner, dificilmente ser� poss�vel que as exporta��es brasileiras alcancem patamares j� vistos anteriormente. Os setores de confec��o e cal�ados est�o entre os mais afetados pelas restri��es impostas pelo governo argentino. "Enquanto essa situa��o perdurar, � dif�cil retomar o vigor que (o com�rcio exterior) pode atingir quando h� um ambiente de crescimento", declarou Tatiana.

A redu��o nas exporta��es brasileiras para a Argentina contribuiu para uma queda de 4,9% no volume exportado de janeiro a setembro, em rela��o ao ano passado. A redu��o nas exporta��es nacionais para a China e Uni�o Europeia tamb�m tiveram papel fundamental nesse resultado. "A queda nas exporta��es � por causa dos pre�os das commodities. O min�rio de ferro � o principal produto na pauta de exporta��o brasileira, ent�o afeta o resultado. Este ano, est� havendo queda de pre�o, n�o de quantidade exportada", explicou Jos� Augusto de Castro, eleito hoje o novo presidente da AEB.

No entanto, mesmo com a queda, Tatiana ainda considera elevado o patamar das exporta��es brasileiras. "Uma redu��o de 5% (nas exporta��es) � ainda um patamar elevado em rela��o ao ano passado", apontou a executiva da Secex. Ela lembrou ainda que, apesar da redu��o nas exporta��es de commodities, houve aumento no volume de manufaturados exportados este ano.


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