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Estado de Minas

Pa�s tem R$ 26 bilh�es para �leo e g�s em 10 anos, v� BNDES


postado em 29/10/2012 15:57

Os recursos previstos para pesquisa e desenvolvimento (P&D) no setor de �leo e g�s no Brasil somar�o mais de R$ 26 bilh�es nos pr�ximos dez anos, segundo estudo distribu�do nesta segunda-feira com exclusividade para a Ag�ncia Estado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES).

A cifra � conservadora, pois considera apenas campos sob concess�o que pagam participa��o especial e exclui o montante que vir� dos contratos de partilha do pr�-sal - o primeiro leil�o � previsto para daqui a um ano. Por�m, o estudo de 50 p�ginas destaca que o crescimento significativo dos recursos para inova��o � acompanhado por desafios.

O Brasil tornou-se o principal mercado do mundo para explora��o em �gua (offshore) e este � o setor que mais investir� no Pa�s. Mas faltam novos mecanismos de apoio, instrumentos de financiamento e pol�ticas de desenvolvimento da ind�stria para que o Pa�s acompanhe a mudan�a de paradigma trazida pelo pr�-sal.


"Ao mesmo tempo em que as oportunidades s�o muitas e o momento � �nico, os desafios s�o tamb�m significativos", diz o estudo. Hoje, uma empresa que desenvolve tecnologia de ponta corre o risco de n�o conseguir lan�ar o produto comercialmente, por falta de mecanismos de apoio adequados. Outras, novas entrantes respons�veis por tecnologias de ruptura, carecem de estruturas de financiamento. O banco explica que, por seu car�ter totalmente inovador, os projetos dessas empresas podem tanto levar a grandes lucros quanto a n�o apresentar resultados. Sem financiamento espec�fico para o risco envolvido, a ind�stria n�o vai � frente.

S�o alguns dos cen�rios que o banco aponta que precisar�o mudar. A forma��o de conglomerados tecnol�gicos e o foco em �reas em que o Brasil j� mostrou voca��o tamb�m s�o sugest�es do estudo para que empresas nacionais deixem o segundo plano na �rea de tecnologia, hoje dominada por estrangeiras.

"A presen�a maci�a de empresas multinacionais ocupando, em quase a totalidade dos casos, posi��es de lideran�a no que tange ao dom�nio tecnol�gico de seus segmentos de atua��o, em conjunto com o perfil de baixo investimento em P&D das empresas nacionais em sua maioria MPMEs (micro, pequenas e m�dias empresas), corrobora a necessidade de uma atua��o focada nos segmentos em que a ind�stria nacional mostre um posicionamento competitivo de maior destaque", diz o BNDES, no documento.

S�o recursos de P&D como estes que, no passado, tornaram poss�vel a Petrobras ser refer�ncia mundial em explora��o em �guas ultraprofundas, onde condi��es extremas de temperatura e press�o demandam tecnologia de ponta e espec�fica. Pela primeira vez neste ano, os recursos em P&D ultrapassar�o o patamar de R$ 1 bilh�o, quase o dobro de sete anos atr�s. Tamb�m a partir de agora, a Petrobras perde a exclusividade no financiamento das pesquisas no setor, com novas petroleiras entrando na �rea. Em dez anos, elas responder�o por cerca de 20% dos investimentos.

"As descobertas de acumula��es gigantescas de �leo e g�s na camada pr�-sal e a perspectiva de elevado crescimento da produ��o nacional desses insumos nos pr�ximos anos transformaram o cen�rio do setor de P&G (petr�leo e g�s natural) no Brasil", dizem os autores Ricardo Cunha, Andr� Amaral e Bruno de Ara�jo, do Departamento da Cadeia Produtiva de P&G da �rea de Insumos B�sicos do BNDES.


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