A gerente-executiva de Engenharia de Produ��o de Explora��o e Produ��o (E&P) da Petrobras, Solange Guedes, afirmou nesta quarta-feira que "a Bacia de Campos (unidades mais maduras) j� passou de seu �pice de produ��o, isso � fato".
J� o gerente-geral da Unidade Operacional Rio de Janeiro, Eberaldo de Almeida Neto, comentou que as bacias maduras t�m potencial declinante. Segundo ele, a efici�ncia representa o quanto se consegue extrair deste potencial. "Queremos melhorar a efici�ncia", disse.
Segundo Solange, os US$ 710 milh�es que ser�o investidos no Programa de Aumento da Efici�ncia Operacional (Proef) da Unidade Rio de Janeiro da Bacia de Campos gerar�o retorno de at� US$ 2,2 bilh�es. De acordo com ela, � um investimento preventivo e de sustenta��o da produ��o que gera resultados.
A Unidade Rio de Janeiro responde por 47% da produ��o em �reas mais novas. A mais antiga tem 12 anos. A unidade tem 91% de efici�ncia e tem como meta chegar a 94% em 2016.
A Unidade Bacia de Campos, por sua vez, responde por 24% da produ��o em plataformas mais antigas. A partir de 2009, houve queda da efici�ncia, chegando a 70%. Com o programa, hoje a efici�ncia j� subiu a 72%. O Proef, neste caso, visa recuperar a produ��o.
Manuten��o
Segundo Eberaldo Neto, as paradas para manuten��o da Petrobras v�o acontecer a partir de agora a cada tr�s anos. Antes, era avaliado caso a caso, e n�o havia cronograma estabelecido. Segundo ele, o objetivo � tornar as paradas mais previs�veis para a empresa e para o mercado, o que pode reduzir seu tempo. As paradas devem ser em m�dia de 15 dias.