Se o fim do ciclo de cortes da taxa b�sica de juros da economia brasileira for confirmado na noite desta quarta-feira, quando o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) anunciar a decis�o sobre a Selic, o Brasil subir� um posi��o no ranking mundial de juros reais, passando de quarto para o terceiro maior pagador. Por sua vez, a manuten��o no ritmo de afrouxamento monet�rio, com uma nova redu��o de 0,25 ponto porcentual para 7,00%, levaria o Pa�s � quinta coloca��o na lista.
� o que aponta levantamento feito pelos economistas Jason Vieira e Thiago Davino, considerando-se as taxas de 40 pa�ses, classificadas conforme as taxas de juros nominais determinadas pelos respectivos bancos centrais e as proje��es m�dias de infla��o futura (ex ante) dos �ndices oficiais de pre�os.
De acordo com o estudo, a taxa de juro real brasileira � de 1,8% considerando-se a taxa nominal de 7,25% da Selic e descontada a infla��o projetada para os pr�ximos 12 meses. A posi��o do Brasil estaria atr�s apenas doe Chile (2,0%) e da China (4,2%), no mesmo crit�rio. No ranking anterior, de outubro, o Brasil ocupava a quarta coloca��o, tanto nos casos de Selic em 7,50% quanto no cen�rio de corte de 0,25 ponto porcentual, que se concretizou. Na ocasi�o, Austr�lia duelava com o Brasil, com uma taxa de juro real de 2,0%.
Em contrapartida, um improv�vel corte de 0,25 ponto porcentual na Selic nesta quarta-feira rebaixaria o Brasil em um degrau no ranking de juros reais, atr�s tamb�m de Mal�sia (1,7%) e R�ssia (1,6%). Por�m, pesquisa realizada pelo AE Proje��es mostra que 81 de 82 institui��es trabalham com a Selic estagnada em 7,25% ao ano neste �ltima reuni�o do Copom de 2012. Ali�s, de 75 institui��es, pouco mais da metade (42) acredita que o Copom n�o vai mexer na taxa em 2013.
Levando-se em conta a taxa de juro em termos nominais, de 7,25%, o Brasil ocupa a quarta coloca��o, conforme estudos dos economistas Vieira e Davino. O ranking � liderado pela Venezuela onde a taxa de juro nominal est� em 16,20%, seguida por Argentina (9,00%) e R�ssia (8,25%).