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Estado de Minas

Para Eike Batista, plano dos portos dar� "choque de produtividade" ao pa�s


postado em 06/12/2012 15:07 / atualizado em 06/12/2012 15:18

O empres�rio Eike Batista classificou o programa de beneficiamento do setor portu�rio, anunciado hoje (6) pelo governo federal, como “um sonho”. Segundo ele, ao coloc�-lo em pr�tica e, especialmente, ao favorecer a interliga��o com o modal ferrovi�rio, o pa�s ter� “um choque de produtividade”.

“Esse plano � um sonho porque conecta tudo. Ser� um choque de produtividade no Brasil porque nossa log�stica � car�ssima. Pagamos tr�s vezes o pre�o para manuseio de cont�ineres nos portos”, disse o empres�rio, ao comparar o custo dos servi�os portu�rios brasileiro com o de Singapura.

Segundo ele, o plano muda "o conceito" do sistema portu�rio. “� conectando tudo que baixamos o custo. Um porto grande pode trazer navios gigantes, com volumes enormes no cont�iner. Isso torna o custo unit�rio menor. Mas tem de ter estrutura para atracar [esse tipo de navio]”, disse ele. “N�o faltou nada [no plano]”, concluiu.

J� o presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eug�nio Gouv�a Vieira, achou que faltou, sim, uma medida: o funcionamento dos portos em turno cont�nuo. “Os resultados come�ar�o a aparecer, principalmente caso os portos 24 horas sejam implementados”, disse.


Ainda assim, no entanto, o presidente da Firjan avaliou positivamente as medidas anunciadas, e disse que elas surtir�o efeito j� entre 2013 e 2014.“� importante entender que n�s estamos redesenhando o Brasil. Imagine, daqui a alguns anos, uma ferrovia trazendo mercadorias, como min�rios e gr�os, do Mato Grosso, Goi�s, Minas Gerais, para o litoral, de forma que possamos processar nos portos ou export�-los como mat�ria-prima. Isso agregar� valor para o pa�s”, argumentou.

Eduardo Vieira disse que o gargalo dos portos tem prejudicado a economia brasileira. “N�o � poss�vel aceitarmos aquelas filas quilom�tricas de caminh�es perto da safra de gr�os, em Paranagu�, por exemplo. Isso � custo Brasil, um desperd�cio de valores”, argumentou.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, por outro lado, disse que � dif�cil calcular o impacto direto das medidas anunciadas sobre o Produto Interno Bruto (PIB). “Mas acho que o impacto do investimento sobre o PIB dever� ser algo em torno de 0,2 ponto percentual [na taxa de crescimento ao ano]”, estimou.

Para o presidente da Associa��o Brasileira da Infraestrutura e Ind�strias de Base (Abdib), Paulo Godoy, o plano ter� facilidade para receber investimentos privados porque est� “em linha” com o que a entidade e a iniciativa privada sempre defenderam.

“Vai despertar interesse porque ter� marco regulat�rio est�vel, transparente e claro, al�m de seguran�a jur�dica dos contratos e realismo econ�mico. A�, dinheiro e seguran�a financeira aparecem. Certamente n�o haver� problemas de recursos”, disse Godoy. “Agora � velocidade de gest�o, � o desafio de fazer isso com velocidade”, completou.


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