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Estado de Minas

Impasses na renova��o de concess�es n�o influenciam nota de risco de cr�dito da Cemig

Para a Standard & Poor's, a liquidez da estatal mineira passou a ser adequada


postado em 07/12/2012 00:12 / atualizado em 07/12/2012 08:40

Mesmo com as incertezas decorrentes da renova��o dos acordos de concess�o, o risco de cr�dito da Companhia Energ�tica de Minas Gerais (Cemig) permaneceu est�vel. Ontem, a ag�ncia de classifica��o de risco Standard & Poor’s reafirmou a nota de cr�dito BB atribu�da � estatal mineira. A perspectiva � est�vel. A avalia��o reflete a vis�o da ag�ncia de que as m�tricas de cr�dito e liquidez da Cemig permanecer�o adequadas, mesmo com o perfil de neg�cios da companhia restringido em decorr�ncia da Medida Provis�ria 579.

De acordo com a Standard & Poor’s, os ratings refletem o perfil de risco de neg�cio “regular” do grupo e de risco financeiro “significativo”. Por outro lado, a ag�ncia considera que a empresa apresenta uma carteira de ativos diversificada nos segmentos de gera��o, transmiss�o e distribui��o de eletricidade, o que oferece suporte �s suas notas de risco. “De acordo com nossos crit�rios para entidades relacionadas ao governo, acreditamos que h� uma probabilidade moderada de que o governo de Minas Gerais, que controla 51% da empresa, fornecer� o suporte extraordin�rio suficiente para a Cemig.”

Para a Standard & Poor’s, a liquidez da estatal mineira passou a ser adequada. “A Cemig registrou reservas de caixa de R$ 4,6 bilh�es em setembro de 2012 e d�vida de curto prazo de porte razo�vel de R$ 6,9 bilh�es”, informa. O relat�rio diz ainda que a rentabilidade consolidada da Cemig permanece est�vel, com uma margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, deprecia��o e amortiza��o) de cerca de 35% nos �ltimos tr�s anos, em raz�o da forte contribui��o de caixa de seus neg�cios de gera��o e transmiss�o. “A implementa��o do terceiro ciclo de revis�o tarif�ria para as empresas de distribui��o, que come�a no segundo trimestre de 2013, resultar� em margens operacionais mais baixas, mas n�o projetamos interrup��es nos fluxos de caixa”, diz a ag�ncia.

Tesouro para conta

Ontem, a presidente Dilma Rousseff voltou a criticar as empresas energ�ticas que n�o aderiram ao programa federal de redu��o de tarifas de eletricidade, mediante a assinatura de contratos de concess�o de estatais regionais, que as obrigava a aceitar remunera��o menor. Durante cerim�nia em que anunciou medidas para o setor portu�rio, a presidente reafirmou que o governo far� a redu��o da conta de luz a partir de 2013, apesar das resist�ncias, atingindo o corte m�dio projetado de 20,2%. Para isso, o Tesouro Nacional vai bancar o percentual dos “n�o colaboradores”, numa alus�o a Cesp (SP), Cemig (MG), Copel (PR), Celg (PR) e Celesc (SC).

 “Os n�o colaboradores deixam no seu rastro uma falta de recursos. Essa falta de recursos vai ser bancada pelo Tesouro. Agora, a responsabilidade por n�o ter feito isso, � de quem decidiu n�o fazer. Quem n�o foi capaz de perceber que o Brasil tem hora para tudo. Tem hora para a gente n�o prorrogar (contratos) e tem hora para a gente prorrogar”, discursou.

Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, por�m, “ainda n�o est� definido” como o governo usar� recursos do Tesouro Nacional para garantir a queda de 20% em m�dia do pre�o da energia no ano que vem.


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