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Estado de Minas

Obras de Belo Monte chegam ao fim do ano em dia, segundo concession�ria


postado em 29/12/2012 18:17

A exemplo dos anos anteriores, a Usina Hidrel�trica de Belo Monte manteve-se em 2012 como objeto de muita pol�mica envolvendo ambientalistas, desenvolvimentistas, movimentos sociais, �ndios, comunidades ribeirinhas e poder p�blico, com a ocorr�ncia de greves e at� mesmo inc�ndios. Apesar de tudo, a avalia��o da Norte Energia %u2013 concession�ria respons�vel pela obra e opera��o da usina %u2013 � que as dificuldades n�o implicaram em atraso do cronograma. Dessa forma, as obras civis de infraestrutura terminam o ano 20% conclu�das.

Consultada pela Ag�ncia Brasil, a Norte Energia informou estar fechando 2012 com 18 mil trabalhadores contratados, dos quais 14 mil diretamente pelo Cons�rcio Construtor Belo Monte (CCBM), respons�vel por tocar as obras civis do empreendimento. O pico da obra ser� alcan�ado no segundo semestre de 2013, quando ser�o contratados 28 mil trabalhadores %u2013 dos quais 21 mil pelo cons�rcio e 7 mil por subempreiteiras. %u201CApesar das paralisa��es parciais e totais nos canteiros de obras, o cronograma de entrada em opera��o da primeira turbina n�o foi alterado da data de fevereiro de 2015 porque, depois das paralisa��es, h� sempre uma recomposi��o e reorganiza��o das tarefas nos canteiros para incrementar as frentes de trabalho e manter o cronograma%u201D, informou a Norte Energia. Dos 250 quil�metros de acessos e estradas de servi�o, cerca de 170 quil�metros j� est�o implantados. Entre as metas previstas para serem conclu�das at� o in�cio de 2013, estava o fechamento das ensecadeiras (barragens que desviam parcialmente o rio, permitindo que as m�quinas trabalhem em �rea seca) do S�tio Pimental. A veda��o, no entanto, foi feita desde o dia 19 de dezembro. Seguindo esse ritmo, as escava��es obrigat�rias, condicionadas ao pr�vio resgate de peixes, ter�o in�cio em janeiro do pr�ximo ano. O investimento total em Belo Monte est� estimado em R$ 28,9 bilh�es. Parte desse valor (R$ 22,5 bilh�es) ser� financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES). O an�ncio da aprova��o desse que � o maior empr�stimo do banco a um projeto foi feito no dia 26 de novembro. Os acionistas da Norte Energia ir�o desembolsar, ao longo do projeto, cerca de R$ 6 bilh�es em recursos pr�prios. Segundo a empresa, o empreendimento j� recebeu mais de R$ 5 bilh�es em investimentos. %u201CApenas em a��es de compensa��o socioambientais para os munic�pios atingidos, j� foram aplicados mais de R$ 600 milh�es em constru��o de escolas, quadras esportivas, postos de sa�de, hospitais, melhoria da infraestrutura urbana e da infraestrutura na zona rural, incentivo � produ��o sustent�vel e infraestrutura de seguran�a p�blica%u201D, informou a Norte Energia. Em meio �s a��es contratadas e em andamento em 2012, a Norte Energia cita R$ 120 milh�es aplicados no saneamento b�sico de Altamira e R$ 63 milh�es em Vit�ria do Xingu. Com a infraestrutura do reassentamento urbano coletivo foram investidos R$ 120 milh�es, e na melhoria ambiental do lix�o de Altamira foram investidos R$ 6 milh�es. Para 2013, a empresa prev� o in�cio da constru��o de 4,1 mil casas para o reassentamento urbano coletivo; a constru��o do Hospital de Altamira e do Aterro Sanit�rio de Altamira; al�m de dar continuidade �s obras de saneamento b�sico. A �rea socioambiental conta com investimentos de R$ 3,88 bilh�es, divididos entre a��es sociais, ambientais e fundi�rias. Apesar dos n�meros apresentados pela Norte Energia, o Minist�rio P�blico Federal no Par� (MPF-PA) acionou, em dezembro, a Justi�a para obrigar a empresa a fazer um novo cadastro de moradores afetados pela represa. Tendo por base um estudo da Universidade Federal do Par� (UFPA), o MPF argumenta que o lago artificial vai atingir uma altura cerca de 90 cent�metros acima do n�vel apontado nos estudos de impacto. Em resposta, a Norte Energia diz que essa diferen�a se deve ao fato de o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) ter homologado dois marcos diferentes, e que o utilizado pela UFPA n�o tem a precis�o requerida para esse tipo de levantamento. Os R$ 2,3 bilh�es em investimentos sociais previstos pelo Projeto B�sico Ambiental (PBA) envolver�o atividades como apoio ao patrim�nio cultural, � sa�de e ao saneamento, e reloca��es de fam�lias. Para compensa��es ambientais e projetos do meio f�sico e bi�tico %u2013 tamb�m previstas pelo PBA, para preserva��o de fauna e flora e para projetos de compensa��o ambiental como cria��o de �reas verdes %u2013 ser�o destinados R$ 670 milh�es, informou a Norte Energia. Outros R$ 644 milh�es ser�o destinados � �rea fundi�ria, por meio da aquisi��o de terras. Ainda segundo a Norte Energia, em 2011 e 2012 foram empenhados cerca de R$ 50 milh�es em mais de 60 projetos do Plano de Desenvolvimento Regional Sustent�vel do Xingu. A previs�o � que, at� 2031, sejam executados R$ 500 milh�es apenas com este plano.


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