O Brasil ocupa um modesto 45º lugar no ranking de 139 pa�ses sobre os governos mais preparados para enfrentar riscos globais, como crise financeira, desastres naturais, mudan�as clim�ticas e pandemias. A avalia��o consta de pesquisa realizada pelo F�rum Econ�mico Mundial (WEF, na sigla em ingl�s) com mais de 14 mil l�deres globais e divulgada nesta ter�a-feira em Londres.
Na pesquisa, o F�rum Econ�mico Mundial perguntou aos entrevistados sobre a efici�ncia de cada governo na gest�o - monitoramento, prepara��o, rea��o e mitiga��o - dos principais riscos globais, como a crise financeira e desastres naturais. Com notas que variaram de 1 a 7, o Brasil recebeu avalia��o de 4 16 pontos. No levantamento, a nota mais baixa � atribu�da aos governos "n�o eficazes" na gest�o de grandes riscos e, ao contr�rio, o n�mero mais alto � para governos "eficazes".
O resultado do Brasil na pesquisa � pior do que o obtido por outros emergentes, como o Chile (10º lugar, nota 5,20), M�xico (12º, nota 5,13), a Turquia (18º, nota 4,83), China (30º, nota 4 51) e �ndia (38º, nota 4,31). O ranking � liderado por Cingapura que teve nota 6,08 e possui, segundo os entrevistados, o governo mais preparado do mundo para os riscos globais. Em seguida, aparecem tr�s pa�ses �rabes: Catar, Om� e Emirados �rabes Unidos.
A primeira economia tradicional da lista � o Canad�, em 4º lugar e nota 5,41. Alemanha est� em 17º, uma posi��o atr�s do Casaquist�o. Reino Unido figura em 20º e Estados Unidos, em 29º lugar.
Apesar de ter nota pior do que outros emergentes, o Brasil est� � frente, embora n�o muito, de economias que est�o no centro da atual crise: Portugal � 51º, Espanha ficou em 53º e Irlanda aparece em 65º. A lanterna da lista � ocupada por dois vizinhos: o 138º posto � da Argentina, com 2,08 pontos, e a Venezuela ocupa a �ltima posi��o, com 1,68 ponto.
A pesquisa tamb�m questionou os entrevistados sobre o est�gio de avan�o de cada economia. Nesse quesito, o Brasil est� "em transi��o" da fase 2 - economia marcada pelo desenvolvimento da produ��o e qualidade - para o est�gio mais desenvolvido poss�vel a fase 3 - mercados orientados para a inova��o com patamar mais elevado de renda.