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Estado de Minas

EPE garante que condi��es estruturais do pa�s afastam risco de racionamento de energia


postado em 08/01/2013 19:27

O pa�s tem condi��es estruturais que d�o seguran�a e tranquilidade ao setor el�trico e permitem descartar a possibilidade de um racionamento de energia. Essa foi a mensagem dada hoje, em entrevista coletiva, no Rio de Janeiro, pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energ�tica (EPE), Maur�cio Tolmasquim.

A EPE � vinculada ao Minist�rio de Minas e Energia. “Essa � a mensagem que n�s estamos querendo dizer”, manifestou Tolmasquim, esclarecendo, por�m, que apesar disso est� sendo feito o acompanhamento dos “ciclos da natureza”, referindo-se � quest�o das chuvas.

A situa��o atual � “totalmente diferente” da que ocorreu no pa�s em 2001, segundo o presidente da EPE, quando houve um “apag�o” de energia e o consequente racionamento. �quela �poca, segundo ele, n�o havia uma quantidade de usinas t�rmicas de reserva suficiente para funcionar como uma esp�cie de seguro ou “colch�o” do sistema el�trico.

“� o ponto que faz a diferen�a e que permite ter uma certa tranquilidade”, disse. Tolmasquim acrescentou que “naquela ocasi�o, n�o tinha entrado uma quantidade de oferta de energia nem de linhas [de transmiss�o]”.

Tolmasquim relacionou a expectativa de tranquilidade em rela��o a 2013 � entrada prevista de 9 mil megawatts (MW) de capacidade nova de gera��o ao longo do ano. O destaque s�o as usinas hidrel�tricas Santo Antonio e Jirau, que adicionar�o ao sistema el�trico nacional mais de 3 mil MW. As usinas h�dricas correspondem a 40% dos 9 mil MW.

Novas usinas t�rmicas tamb�m est�o programadas, representando 2,5 mil MW, ou cerca de 30% do total previsto. O restante s�o usinas de fontes renov�veis, com �nfase para e�licas (energia dos ventos). Em linhas de transmiss�o, ser�o implantados 10 mil quil�metros durante o ano.

“Essa diferen�a estrutural � uma situa��o distinta da que ocorreu em 2001”, sustentou. Continuou assegurando que hoje, ao contr�rio daquela �poca, o pa�s tem um planejamento instalado no setor, leil�es de expans�o da gera��o e de transmiss�o e ainda um comit� de monitoramento do setor el�trico que se re�ne mensalmente e envolve agentes do setor, sob a coordena��o do Minist�rio de Minas e Energia.

A expans�o das obras em curso no pa�s e a quest�o da seguran�a s�o temas de discuss�o permanente, garantiu. O comit� se re�ne amanh�, em Bras�lia.


Segundo ele, as usinas t�rmicas est�o dando seguran�a para o sistema, embora reconhe�a que sua utiliza��o � cara. Garantiu que ainda h� uma margem de manobra envolvendo 1 mil megawatts de t�rmicas de combust�veis f�sseis que ainda n�o foram despachadas por motivos diversos, entre eles a importa��o de g�s. “O que est� entrando � uma coisa planejada. N�o � uma coisa emergencial. A situa��o est� sob controle”, garantiu. Reconheceu, entretanto, que seria melhor se o per�odo de chuvas j� tivesse come�ado.

Em rela��o �s tarifas de energia, explicou que a queda de 20% programada pelo governo para vigorar a partir de fevereiro deste ano poder� ser afetada por fatores conjunturais, que poder�o fazer com que essa redu��o seja maior ou menor. Ressaltou que as avalia��es feitas pelo governo sobre o cen�rio atual e as s�ries hist�ricas d�o tranquilidade ao setor.

Dados fornecidos pelo presidente da EPE mostram que, no per�odo de 2001 a 2012, a capacidade instalada de gera��o de energia cresceu 75% no Brasil. Houve aumento de 150% na capacidade instalada de termel�tricas, excluindo usinas a biomassa e nuclear. Cerca de 85% dessa expans�o ocorreram nos �ltimos dez anos, salientou.

No mesmo per�odo, a capacidade instalada de transmiss�o evoluiu 68%, “tamb�m um valor bastante expressivo”. Diferente do que sucedeu na �poca do racionamento, tamb�m aumentou em 80% a capacidade de o Sul fornecer energia para as demais regi�es.

Ao mesmo tempo, triplicou a capacidade de o Nordeste, onde as previs�es s�o de menor quantidade de chuvas, importar energia de outras regi�es, informou. “O Nordeste ficou menos vulner�vel porque pode contar com as outras regi�es”.

Antes de 2001, implantavam-se em m�dia no Brasil 1 mil quil�metros de linhas por ano. Nos �ltimos dez anos, o presidente da EPE disse que a m�dia tem sido de 4,3 mil quil�metros de linhas de transmiss�o implantadas por ano.


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