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Estado de Minas

Europa alcan�a Brasil em consumo de biocombust�veis


postado em 28/01/2013 08:24 / atualizado em 28/01/2013 12:06

Com subs�dios de R$ 45 bilh�es ao ano, a Europa j� se iguala ao Brasil em consumo de biocombust�vel e, em dois anos, vai superar o Pa�s como um dos maiores mercados para as fontes alternativas de energia no mundo. Segundo as estimativas da Comiss�o Europeia o setor ainda tem proporcionado o “crescimento mais din�mico” na agricultura do continente, justamente para fornecer insumos para essa expans�o do biocombust�vel. Mas enfrenta cr�ticas cada vez mais duras por parte de ativistas e ambientalistas.

H� dez anos, os produtores brasileiros - considerados os mais eficientes na produ��o de etanol - percorriam a Europa tentando incentivar o Velho Continente a adotar os biocombust�veis como uma alternativa ao petr�leo. O objetivo era criar um mercado global de commodities e, claro, tornar-se o principal fornecedor do mundo. Naquele momento, o consumo e produ��o nos pa�ses europeus eram praticamente nulos. Hoje, a realidade � bem diferente.


Informe da Comiss�o Europeia, obtido com exclusividade pelo jornal O Estado de S.Paulo, mostra a transforma��o do setor nos �ltimos dez anos e aponta que, at� o fim da d�cada, as taxas de consumo americano e europeu estar�o acima da demanda do Brasil.

Os dados mostram que, at� o in�cio da d�cada de 2000, o Brasil era o maior mercado consumidor do biocombust�vel, com 7 milh�es de toneladas. A segunda posi��o era dos Estados Unidos, com consumo de 4 milh�es de toneladas. A Europa praticamente n�o tinha mercado. Em 2003, veio a primeira mudan�a: os Estados Unidos superaram o Brasil. Desde ent�o, a expans�o do consumo americano tem sido bem mais r�pida que a do Brasil.

Sem uma pol�tica setorial, o Brasil perdeu espa�o como o maior e mais eficiente produtor mundial de biocombust�vel. Pior: teve de importar etanol americano. Em 2012, o Pa�s consumia 14 milh�es de toneladas e os Estados Unidos, 28 milh�es. At� 2022, a diferen�a atingir� 31 milh�es de toneladas. Os europeus tamb�m dever�o superar o consumo brasileiro j� em 2015. Para 2022, o consumo ser� at� 20% superior ao brasileiro.


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