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Estado de Minas

Mantega diz que c�mbio n�o � instrumento para frear infla��o


postado em 15/02/2013 09:42 / atualizado em 15/02/2013 10:01

(foto: REUTERS/Ueslei Marcelino )
(foto: REUTERS/Ueslei Marcelino )
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta-feira em Moscou que a taxa de juros - e n�o o c�mbio - � o principal instrumento de controle da infla��o no Brasil, que em janeiro atingiu o maior patamar desde abril de 2005. Segundo ele, o Banco Central tem de estar "vigilante" e tomar "as devidas provid�ncias" na hip�tese de o �ndice de pre�os n�o desacelerar "espontaneamente".

Mantega observou que o "sinal de alerta" do governo acende sempre que a infla��o supera os 4,5% que s�o o centro da meta deste ano. Perguntado se os juros iriam subir em raz�o da alta de pre�os registrada em janeiro, o ministro respondeu que essa � uma quest�o que tem de ser endere�ada ao Banco Central.

O �ndice de pre�os atingiu 0,86% em janeiro, o maior patamar para o igual m�s desde 2003 e o mais elevado desde abril de 2005. Anualizado, o percentual significa uma infla��o de 6,15%.

O ministro ressaltou que o governo n�o tem uma meta para a cota��o do real em rela��o ao d�lar, mas reconheceu que o n�vel atual � mais "equilibrado". Segundo ele, a valoriza��o registrada nos �ltimos dias, que levou o d�lar a R$ 1,956, n�o � uma resposta � alta da infla��o e decorre de movimentos normais do mercado.

A aprecia��o da moeda pode ajudar no controle de pre�os na medida em que torna mais baratas as importa��es - s�o necess�rios menos reais para pagamento do valor em d�lares."N�o houve mudan�a na pol�tica cambial", disse, observando que o regime � de "flutua��o" e "vigil�ncia" para evitar excesso de volatilidade.

A guerra cambial continua a estar no centro da agenda da reuni�o do G-20, o grupo dos maiores pa�ses industrializados e emergentes, que come�a nesta sexta-feira em Moscou. Respons�vel por iniciar essa discuss�o em 2010, Mantega avaliou que a posi��o brasileira hoje � mais "tranquila", em raz�o da desvaloriza��o do real registrada a partir da metade do ano passado.


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