Os custos m�dico-hospitalares dos planos de sa�de individuais cresceram 16,4% nos doze meses encerrados em junho de 2012 na compara��o com igual per�odo do ano anterior. O dado in�dito foi calculado pelo Instituto de Estudos de Sa�de Suplementar (IESS) e representa um aumento 2,7 vezes maior do que a varia��o da infla��o medida pelo IPCA no mesmo espa�o de tempo, que foi de 6,1%.
O chamado �ndice Varia��o de Custos M�dico-Hospitalares (VCMH) registrou nesta edi��o o valor mais alto desde 2007, quando come�ou a medi��o pelo IESS. Para o c�lculo do indicador s�o levadas em conta despesas per capita que as operadoras t�m com consultas, exames, terapias e interna��es de benefici�rios em planos individuais de sa�de. O �ndice n�o considera planos coletivos, que s�o aqueles contratados por empresas para seus funcion�rios.
A varia��o dos custos m�dicos, de acordo com o IESS, � historicamente maior do que a da infla��o como um todo em diversos pa�ses. Apesar disso, o instituto destacou que nunca houve uma diferen�a t�o alta quanto a registrada agora, de mais de 10 pontos porcentuais.
A maior alta de custos entre os diferentes procedimentos m�dicos considerados ocorreu nas interna��es, cujas despesas subiram 16 6% no per�odo pesquisado. Os custos com terapias subiram 15,1%; as consultas sa�ram 13,3% mais caras e os exames, 9,8%. Pesam para o aumento do �ndice n�o s� a alta de pre�os de produtos associados aos servi�os de sa�de prestados, mas tamb�m o acr�scimo da frequ�ncia de utiliza��o por parte dos benefici�rios dos planos.
Envelhecimento
O envelhecimento da popula��o que utiliza os planos de sa�de � um dos fatores que pesam sobre os custos. O IESS destacou que houve aumento de 1,7% na participa��o de benefici�rios acima de 59 anos nos planos individuais. A amostra indicou que a propor��o de idosos nos planos de sa�de � maior do que na popula��o em geral. A pesquisa calculou que 23,5% dos benefici�rios t�m mais de 59 anos, enquanto esse porcentual no total da popula��o brasileira � de 10,8%, de acordo com o Censo 2010.
Tamb�m houve crescimento do n�mero de crian�as e adolescentes utilizando planos. Na faixa dos 0 a 18 anos, ocorreu acr�scimo de 1,5% entre os benefici�rios. Grupos de crian�as e idosos s�o os que mais utilizam os servi�os de sa�de na compara��o com outras faixas de idade, de acordo com o IESS.