O Indicador de Inadimpl�ncia das Empresas, divulgado na manh� desta quinta-feira pela Serasa Experian, subiu 10,3% em janeiro ante dezembro. Na compara��o de janeiro com o mesmo m�s de 2012, a alta foi de 4,9%.
Em nota distribu�da � imprensa, os economistas da institui��o afirmaram que em janeiro houve uma s�rie de press�es sobre o fluxo de caixa das empresas, como pagamento de IPVA da frota, reposi��o de estoques depois do Natal, impacto da infla��o sobre os custos e aumento do sal�rio m�nimo. "Com mais obriga��es para honrar, as empresas que n�o contam com disponibilidade financeira extra enfrentam dificuldade para pagar em dia seus compromissos, como pode ser notado, principalmente, pelo aumento de 34,3% nos protestos na rela��o mensal", avaliam.
Os protestos deram a maior contribui��o para a alta do indicador. As d�vidas n�o banc�rias - cart�es de cr�dito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de servi�os, como telefonia e fornecimento de energia el�trica e �gua - subiram 2 7%, enquanto os cheques sem fundos avan�aram 7,0%.
J� as d�vidas banc�rias mostraram uma pequena varia��o no per�odo, de 0,1%. O resultado praticamente acompanha os n�meros do Banco Central, que, em nota de cr�dito divulgada nesta semana informou que a inadimpl�ncia do cr�dito banc�rio para pessoas jur�dicas se manteve est�vel de dezembro para janeiro, em 3,7%, pelo terceiro m�s consecutivo.
A avalia��o da Serasa Experian � de que, nas compara��es anuais, de um m�s com o mesmo m�s do ano anterior, � poss�vel "perceber a perda gradual de f�lego da inadimpl�ncia das empresas ao longo de quase todo o segundo semestre de 2012". "Com a recupera��o econ�mica, essa trajet�ria deve continuar", apontam os economistas.
Valor m�dio
O valor m�dio dos cheques sem fundos foi o que mais subiu (42 2%) na compara��o de janeiro com o mesmo m�s do ano passado, chegando a R$ 3.047,13. Para os t�tulos protestados, a alta foi de 3,2%, na mesma base de compara��o, para R$ 1.881,76.
J� os valores m�dios das d�vidas com bancos e das n�o banc�rias recuaram - 1,1% e 3,7%, respectivamente -, chegando a R$ 5.159 49 no primeiro caso e R$ 774,04 no segundo.