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Estado de Minas

Pre�o da carne pode cair at� 12% ap�s desonera��o


postado em 09/03/2013 17:53

O presidente da Associa��o Brasileira de Frigor�ficos (Abrafrigo), P�ricles Salazar, disse que a extens�o da desonera��o tribut�ria da carne bovina, su�na e de aves para o varejo deve estimular o crescimento das vendas desses produtos. "Com o pre�o menor, os consumidores v�o comprar mais, o que ir� beneficiar toda a cadeia produtiva", afirmou o executivo.

Nas proje��es da entidade, a desonera��o anunciada na noite da �ltima sexta-feira pela presidente Dilma Rousseff deve reduzir entre 10% e 12% o pre�o do carne bovina para os consumidores brasileiros. "Isso acontecendo, a ind�stria poder� ter um crescimento importante daqui para frente", comemorou o executivo.


Segundo Salazar, os frigor�ficos j� tinham isen��o de PIS/Cofins para a carne bovina desde 2010 e para a carne su�na e de aves desde 2011. O que aconteceu � que esse benef�cio n�o havia sido estendido, na �poca, pelo governo federal para o varejo, o que onerava os produtos para os consumidores. "Na �poca em que n�s negoci�vamos a desonera��o para a ind�stria, o governo n�o quis estender esse benef�cio para o varejo porque alegou que perderia muita receita", explicou o presidente da entidade.

Isso fez com que os consumidores n�o sentissem os efeitos positivos da desonera��o obtida pela ind�stria. Isso porque os supermercados passaram a ter custos tribut�rios mais elevados, uma vez que n�o conseguiam compensar os cr�ditos com impostos resultantes das negocia��es com os frigor�ficos. "Em vez de obter um cr�dito de 100% da al�quota de 9,25% de PIS/Cofins, os supermercados s� podiam gerar cr�ditos de 40% do total. O custo tribut�rio mais alto era repassado para os consumidores, elevando o pre�o dos produtos", disse.

O executivo explicou que isso tamb�m gerava um problema para os produtores de carnes, uma vez que os supermercados pressionavam as empresas para venderem seus produtos com margens mais baixas. "S� que n�o pod�amos fazer isso, e o consumidor pagava essa conta. Por isso, consideramos que a desonera��o da cesta b�sica foi uma �tima not�cia para o setor. N�o h� mais motivo para o repasse dos custos tribut�rios para o consumidor", argumentou Salazar.


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