TIM Brasil entrega � Anatel contrato de antenas com a Oi

Bras�lia, 26 - O vice-presidente de Assuntos Regulat�rios da TIM Brasil, Mario Girasole, entregou nesta ter�a-feira � Ag�ncia Nacional de Telecomunica��es (Anatel) o contrato que firmou com a Oi para o compartilhamento de antenas de celular para a rede 4G. O servi�o ser� oferecido a partir de abril, primeiramente nas cidades que receber�o jogos da Copa das Confedera��es.

O contrato ter� de passar pela avalia��o do Conselho Diretor da Anatel, mas a expectativa de Girasole � que seja aprovado em poucas semanas. Com o compartilhamento, uma mesma antena transmitir� a frequ�ncia das duas operadoras. "Para o cliente final, isso � impercept�vel", afirmou. "Isso d� mais efici�ncia aos investimentos, por um lado, e resolve alguns problemas de urbanismo e espa�o f�sico, por outro."

De acordo com o presidente da Anatel, Jo�o Rezende, o acordo era a principal pend�ncia para o in�cio das opera��es compartilhadas. Segundo Rezende, era preciso que o documento deixasse claros termos como "responsabilidade operacional" e "cumprimento de metas de qualidade do servi�o". "Resolvidas essas quest�es, a Anatel tem todo interesse que esse processo avance", afirmou.

Girasole afirmou que cada empresa ser� respons�vel pelos servi�os e respectivos clientes. "Do ponto de vista de responsabilidade por entrega de qualidade, cada empresa � respons�vel por si s�. Plano de melhorias, indicadores de qualidade, n�o muda absolutamente nada. Ningu�m transfere para a outra a responsabilidade. Ficam as duas respons�veis totalmente pela entrega de servi�os de qualidade a seus clientes", afirmou.

O vice-presidente de Assuntos Regulat�rios da TIM Brasil disse ainda que o documento permite flexibilidades e n�o impede que as empresas optem por ampliar a cobertura de forma independente. "Se uma operadora quer ampliar a pr�pria cobertura num lugar, independente da outra, poder� faz�-lo. Isso, obviamente, significa um grande trabalho de engenharia", disse. Conforme Girasole, a TIM manter� os investimentos, que devem chegar a R$ 10,7 bilh�es nos pr�ximos tr�s anos. "N�o tem economia de investimento. O que acontecer� � que, talvez, a gente, com esse montante, consiga fazer mais, dando vi�s de efici�ncia ao nosso compromisso."