O n�mero de empregados na ind�stria brasileira manteve-se est�vel em fevereiro em rela��o a janeiro, segundo a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Sal�rio (Pimes), divulgada hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
O total do pessoal ocupado assalariado na ind�stria mostrou varia��o nula, ap�s apresentar queda de 0,3% em dezembro e estabilidade em janeiro. Na compara��o com fevereiro do ano passado, o �ndice recuou 1,2%, o 17º resultado negativo consecutivo, repetindo a taxa negativa observada em janeiro.
Ante fevereiro de 2012, o contingente de trabalhadores caiu em dez dos 14 locais pesquisados. O principal impacto negativo ocorreu na Regi�o Nordeste (-5,3%). Tamb�m houve queda nas taxas de ocupa��o na ind�stria em: S�o Paulo (-1%), Rio Grande do Sul (-3,1%), Pernambuco (-10,5%) e Bahia (-4,4%). J� o Paran� (1,4%) teve contribui��o positiva sobre o emprego industrial do pa�s.
Na compara��o com o m�s de janeiro deste ano, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em 11 dos 18 ramos pesquisados em fevereiro. As principais contribui��es negativas vieram de vestu�rio (-6,3%), t�xtil (-6,0%), cal�ados e couro (-5,2%), outros produtos da ind�stria de transforma��o (-4,1%), madeira (-5,1%), meios de transporte (-1,3%) e refino de petr�leo e produ��o de �lcool (-5%). Os principais impactos positivos sobre a m�dia da ind�stria foram observados nos setores de alimentos e bebidas (0,7%) e de borracha e pl�stico (2,7%).
A pesquisa revela que o n�mero de horas pagas aos trabalhadores da ind�stria variou 0,1% em fevereiro ante janeiro, depois de apresentar tr�s taxas negativas consecutivas, com perda acumulada de 0,6%. Na compara��o com fevereiro de 2012, o n�mero de horas pagas em fevereiro deste ano recuou 2,3%, a 18ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto e a mais intensa desde setembro de 2012 (-2,6%). As taxas foram negativas em 12 dos 14 locais e em 12 dos 18 ramos pesquisados.
No �ndice acumulado em 2013, o n�mero de horas pagas na ind�stria recuou 1,8%. O �ndice acumulado nos �ltimos 12 meses recuou 2% em fevereiro e manteve a trajet�ria descendente iniciada em fevereiro de 2011 (4,5%).
J� o valor da folha de pagamento real cresceu 2,8% em fevereiro ap�s recuar por dois meses consecutivos, per�odo em que acumulou perda de 7,1%. No confronto com igual m�s do ano anterior, o valor da folha de pagamento real cresceu 2,5% em fevereiro, 38º resultado positivo consecutivo nesse tipo de compara��o. No �ndice acumulado em 2013, o valor da folha de pagamento real na ind�stria avan�ou 1,6%, mas reduziu o ritmo de expans�o frente ao resultado do �ltimo trimestre de 2012 (7,5%), ambas as compara��es contra igual per�odo do ano anterior.
Os setores de metalurgia b�sica (-6,4%), meios de transporte (-1,9%) e vestu�rio (-5,7%) exerceram as influ�ncias negativas mais relevantes sobre o total nacional. A taxa anualizada cresceu 3,8% em fevereiro e apontou redu��o na intensidade do crescimento frente aos resultados de dezembro (4,4%) e de janeiro (4,1%).