Venda a��es mexicanas e compre pap�is de empresas brasileiras. A sugest�o foi dada pelo brit�nico HSBC nesta quarta-feira a investidores internacionais. Apesar da lembran�a de que a macroeconomia segue com not�cias ruins, como o fraco crescimento e a infla��o alta, a casa diz que h� oportunidades em a��es no Brasil. Entre os argumentos, est�o "alguns sinais do abrandamento da interven��o do governo".
O brit�nico HSBC enviou aos clientes nesta quarta-feira uma nova edi��o do relat�rio de estrat�gia para mercados emergentes. No documento de 44 p�ginas, a institui��o manteve a avalia��o de que as a��es brasileiras t�m potencial de desempenho superior �s de outros pa�ses nos pr�ximos seis meses. Diante dessa avalia��o, a casa manteve a atribui��o "overweight" para a Bolsa do Brasil em sua estrat�gia de investimento.
Economistas do banco reconhecem que a avalia��o para o mercado brasileiro est� "contra o consenso". "� estruturalmente fraco, lutando para gerar mais crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) apesar dos fortes est�mulos fiscal e monet�rio e com uma desconfort�vel infla��o alta. No entanto, vemos ganhos muito deprimidos na economia que continua apresentando recupera��o e com alguns sinais de abrandamento da interven��o governamental", diz o documento do HSBC.
Diante do quadro, o banco diz que o foco do investimento no Pa�s est� nas grandes empresas financeiras e em a��es com "valor relativo" do setor de consumo. O relat�rio diz, ainda, que o banco n�o tem avalia��o negativa para as empresas com maior participa��o no mercado brasileiro. O documento, por�m, n�o cita qualquer nome de empresa que configuraria uma oportunidade de investimento.
Ao mesmo tempo, o HSBC mant�m a sugest�o "underweight" para o mercado acion�rio do M�xico. "De muitas maneiras, � o oposto do Brasil: mercado com forte agenda de reforma estrutural, crescimento robusto do PIB e moeda barata. No entanto, � um mercado com valoriza��o hist�rica alta, forte emiss�o de a��es e poucos momentos de ganho", aponta o documento.
A pr�pria agenda positiva executada pelo governo, acrescenta o banco, pode acabar prejudicando algumas companhias mexicanas. "A agenda de reformas pode afetar a��es no curto prazo com a maior concorr�ncia e a reforma fiscal."