Ser brasileiro ficou caro, sobretudo para a popula��o do Norte e Nordeste e para a de baixa renda. Bel�m, no Par�, se tornou o lugar onde o aumento do custo de vida foi maior. Em 12 meses, a infla��o acumula alta de 9,19%. Em Fortaleza a varia��o foi de 8,11% no per�odo; no Recife, 7,33%. A vil� para o or�amento dessas fam�lias, al�m do tomate, tem sido a farinha de mandioca, que encareceu 151,39% no per�odo. Essas regi�es, por�m, t�m um contraponto em Bras�lia e S�o Paulo, cidades com a menor carestia do per�odo, 5,85% e 5,98%, respectivamente.
O aumento dos alimentos, segundo especialistas, afeta mais a popula��o de baixa renda, as fam�lias com renda de um a cinco sal�rios m�nimos cujo custo de vida � captado pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC). Nas regi�es Norte e Nordeste a maior parte da popula��o se enquadra nesse perfil e por isso tem sofrido com a eleva��o desses custos. Bel�m mais uma vez obteve o pior resultado, uma alta de 9,58% no per�odo. De acordo com dados do IBGE, na cidade, em mar�o, a carestia foi de 0,77% e apenas as altas da farinha de mandioca e do a�a� responderam por quase metade desse n�mero.
Em Belo Horizonte a alta da infla��o para a baixa renda tamb�m ficou em 0,77%, enquanto na m�dica do pa�s ficou em 0,6%. Segundo o IBGE, “os produtos aliment�cios apresentaram varia��o de 1,16% em mar�o, enquanto os n�o aliment�cios aumentaram 0,36%”. E � bom lembrar que os alimentos t�m um peso grande no or�amento das fam�lias de baixa renda. A alta do INPC no m�s passado no Brasil superou em 0,08 ponto percentual o resultado apurado em fevereiro, levando o indicador a encerrar o primeiro trimestre com crescimento de 2,05%.