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Estado de Minas

Farinha � a grande vil� para o or�amento das fam�lias que vivem no Nordeste

Com a seca em �reas produtoras de mandioca, pre�os dos derivados dispararam


postado em 11/04/2013 06:00 / atualizado em 11/04/2013 06:47

Ser brasileiro ficou caro, sobretudo para a popula��o do Norte e Nordeste e para a de baixa renda. Bel�m, no Par�, se tornou o lugar onde o aumento do custo de vida foi maior. Em 12 meses, a infla��o acumula alta de 9,19%. Em Fortaleza a varia��o foi de 8,11% no per�odo; no Recife, 7,33%. A vil� para o or�amento dessas fam�lias, al�m do tomate, tem sido a farinha de mandioca, que encareceu 151,39% no per�odo. Essas regi�es, por�m, t�m um contraponto em Bras�lia e S�o Paulo, cidades com a menor carestia do per�odo, 5,85% e 5,98%, respectivamente.

Com a seca em �reas produtoras de mandioca, o pre�o dos derivados do tub�rculo dispararam. Segundo especialistas, a quebra da safra teria comprometido 70% da produ��o. “Bel�m est� acima da meta desde outubro”, observou Carlos Kaawall, economista-chefe do banco J. Safra. “A Pesquisa de Or�amentos Familiares (POF) mostra que l� o peso de alimenta��o � maior. Al�m disso, tem a mandioca, que subiu muito de pre�o, um alimento de import�ncia regional e que fez estrago enorme no custo de vida”, afirmou. O a�a�, outro item comum na mesa paraense, encareceu 40,58%.

O aumento dos alimentos, segundo especialistas, afeta mais a popula��o de baixa renda, as fam�lias com renda de um a cinco sal�rios m�nimos cujo custo de vida � captado pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC). Nas regi�es Norte e Nordeste a maior parte da popula��o se enquadra nesse perfil e por isso tem sofrido com a eleva��o desses custos. Bel�m mais uma vez obteve o pior resultado, uma alta de 9,58% no per�odo. De acordo com dados do IBGE, na cidade, em mar�o, a carestia foi de 0,77% e apenas as altas da farinha de mandioca e do a�a� responderam por quase metade desse n�mero.

Em Belo Horizonte a alta da infla��o para a baixa renda tamb�m ficou em 0,77%, enquanto na m�dica do pa�s ficou em 0,6%. Segundo o IBGE, “os produtos aliment�cios apresentaram varia��o de 1,16% em mar�o, enquanto os n�o aliment�cios aumentaram 0,36%”. E � bom lembrar que os alimentos t�m um peso grande no or�amento das fam�lias de baixa renda. A alta do INPC no m�s passado no Brasil superou em 0,08 ponto percentual o resultado apurado em fevereiro, levando o indicador a encerrar o primeiro trimestre com crescimento de 2,05%.


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