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Estado de Minas

Revis�o de tarifa reduz impacto de corte na conta de luz


postado em 12/04/2013 07:43 / atualizado em 12/04/2013 08:03

Parte da redu��o m�dia de 20% das tarifas de energia el�trica conseguida com a Medida Provis�ria 579, que renovou os contratos de concess�o do setor el�trico, j� foi corro�da pelas revis�es tarif�rias das distribuidoras. Em dois grandes processos, encerrados na semana passada (da Cemig e da CPFL), as tarifas voltaram a subir para algumas classes de consumo. H� casos em que a queda anunciada - e comemorada - pela presidente Dilma Rousseff j� foi praticamente zerada.

� o caso, por exemplo, das tarifas de alta tens�o (usada pelos grandes consumidores) da distribuidora paulista CPFL, que est�o apenas 0,9% abaixo das praticadas antes da MP 579. Segundo c�lculos da comercializadora de energia Comerc, com base em dados da Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel), em 2012, o pre�o m�dio da energia para esses consumidores era de R$ 229,91 o megawatt hora (MWh). Em janeiro, o governo reduziu para R$ 181,18. E, agora, com o resultado da revis�o tarif�ria, subiu para R$ 227,94. Ou seja, o consumidor teve apenas dois meses de al�vio na conta de luz.

O presidente da Comerc, Cristopher Vlavianos, respons�vel pelos c�lculos, afirma que v�rios fatores influenciaram na eleva��o da conta de luz. Apesar da tarifa fio (transmiss�o) e do pre�o da energia na usina terem ca�do por causa das novas regras de renova��o dos contratos de concess�o, os problemas clim�ticos tiveram peso importante nos resultados.


Com a queda no n�vel dos reservat�rios e chuvas abaixo da m�dia, o governo teve de acionar todas as t�rmicas (a diesel e �leo combust�vel). A medida teve efeito devastador no setor. “Al�m disso, alguns contratos novos de gera��o s�o reajustados pelo IPCA (que est� pressionado) e ainda houve aumento da tarifa da Eletronuclear”, explica Vlavianos.

Ele destaca que as eleva��es nas revis�es tarif�rias variam entre as classes de consumo. Nos clientes residenciais, o peso da tarifa fio � alto. Como a MP promoveu uma queda grande na receita das transmissoras, a conta de luz ainda mant�m desconto significativo, mas abaixo do anunciado pelo governo. Na Cemig, o corte para os consumidores residenciais caiu de 18,1% para 16,01% e para os comerciais, de 18,1% para 10,31%.

Apesar da forte revis�o promovida pela Aneel nos ativos da companhia - decis�o que derrubou as a��es da distribuidora -, as tarifas para os clientes de alta tens�o tiveram alta substancial. Em dois meses, os descontos decorrentes da MP ca�ram entre 7,7 e 12,34 pontos porcentuais. A estatal mineira n�o quis comentar o assunto.


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