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Estado de Minas

Petrobras negocia contratos de longo prazo para GNL


postado em 23/04/2013 14:11

O diretor de G�s e Energia da Petrobras, Jos� Alcides Santoro, informu que a estatal negocia com fornecedores a assinatura de contratos de longo prazo de importa��o de g�s natural liquefeito (GNL). "Estamos negociando com v�rias empresas. Estive na semana passada em Houston (EUA) e tive reuni�es com pelo menos cinco empresas", disse o executivo, que participou nesta ter�a-feira, 23, de cerim�nia de inaugura��o da sede da Gas Brasiliano.

Para atender a atual demanda de g�s do mercado termel�trico, a Petrobras tem atuado no mercado spot internacional de GNL. Contudo, o executivo disse que as condi��es atuais do setor el�trico j� come�am a justificar a assinatura dos contratos de longo prazo. "Com o atual n�vel de utiliza��o das t�rmicas e a entrada de novas usinas, como a nossa t�rmica Baixada Fluminense os contratos firmes de GNL come�am a ser interessantes", argumentou o diretor da estatal.


Alcides ponderou que a Petrobras n�o contratar� 100% de sua capacidade de regaseifica��o de GNL em contratos firmes, porque boa parte da demanda termel�trica no Pa�s ainda � flex�vel - o despacho t�rmico no Brasil est� basicamente condicionado ao n�vel de chuvas. Se a hidrologia for favor�vel, as t�rmicas praticamente n�o s�o despachadas. "Vamos definir um porcentual que n�s consideramos que seja uma demanda firme e tamb�m um n�vel de flexibilidade", explicou. A partir de setembro deste ano, a expectativa da Petrobras � de que a sua capacidade de regaseifica��o de GNL alcance 41 milh�es de metros c�bicos por dia.

Adicionalmente, o executivo comentou que a compra de GNL em contratos de longo prazo n�o significa necessariamente um pre�o de g�s mais barato para as t�rmicas. Alcides afirmou que j� houve momentos em que a estatal pagou menos por uma carga de GNL comprada no spot do que os valores verificados em um contrato de longo prazo. "Esse pre�o do contrato firme n�o � necessariamente mais barato que no spot. �s vezes sobra g�s porque o dono do contrato de compra firme n�o usa o insumo, e a� o vendedor tem de vender no spot a um pre�o menor do que no contrato firme para poder desaguar esse volume de g�s", argumentou.

Nas negocia��es para os contratos de longo prazo de GNL, o executivo afirmou que a Petrobras busca flexibilidade, pre�o atrativo e garantia de fornecimento. "Muitos desses contratos firmes s�o bastante inflex�veis. A empresa tem de usar e � vedada a venda para outros clientes, porque eventualmente esse g�s poderia competir com o seu vendedor no mercado spot", explicou.


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