As vendas no varejo devem crescer apenas 2,1% em abril ante igual m�s do ano passado, em fun��o do efeito calend�rio, de acordo com levantamento do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). A causa foi o deslocamento do feriado de P�scoa para mar�o, que afetou a base de compara��o, principalmente no segmento de bens n�o dur�veis, de maior peso nas medi��es.
No entanto, nos dois pr�ximos meses haver� forte retomada do ritmo de vendas e o crescimento real dever� ser de 9,2% em maio e 9,4% em junho, na compara��o com iguais meses de 2012, conforme o �ndice Antecedente de Vendas (IAV-IDV).
O �ndice tamb�m aponta uma recupera��o no crescimento real de vendas no conceito mesmas lojas (em funcionamento h� mais de um ano) a partir de maio, com taxas positivas tamb�m em junho, de 3,17% e 3,40%, respectivamente. Segundo o IDV, o crit�rio evidencia que a expans�o das vendas � em fun��o, principalmente, da abertura de lojas das redes de varejo, como tem ocorrido nos �ltimos meses.
O segmento de bens n�o dur�veis, que engloba supermercados e, portanto, responde pelas vendas de ovos de P�scoa, mostrou uma bipolaridade em mar�o e abril. Se no m�s passado houve crescimento de 9,4% nas vendas, estima-se, agora, uma queda de 6,8% na compara��o com igual per�odo do ano passado. J� para maio e junho, sem o 'efeito calend�rio' os associados do IDV estimam taxas de dois d�gitos, com crescimento de 16,7% e 14,9%, respectivamente.
Vale ressaltar que o desempenho dessa categoria tem o maior peso nas medi��es do IAV-IDV, bem como do IBGE, e contribui historicamente entre 40% e 50% de participa��o no �ndice da Pesquisa Mensal do Com�rcio, calculado pelo �rg�o do governo.
J� para o setor de bens semidur�veis, que inclui vestu�rio, cal�ados, livrarias e artigos esportivos, os associados do IDV apontam altas de 10,5%, 10,8% e 11,3% para abril, maio e junho, respectivamente. No segmento de bens dur�veis, mesmo com o retorno gradual das al�quotas originais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para linha branca e m�veis, a estimativa � de que as taxas de crescimento para este e os pr�ximos dois meses sejam de 10,6%, 5,6% e 6,2%, respectivamente e sempre na compara��o com os mesmos per�odos de 2012.