As medidas anunciadas pelo governo para estimular o setor sucroalcooleiro pretendem "refor�ar o etanol" e n�o h� compromisso de redu��o imediata no pre�o do combust�vel para o consumidor, informa a presidente Dilma Rousseff.
"N�o creio que seja uma decis�o que eu possa tomar aqui. Eu chego e digo aqui para voc�s: 'Olha, o pre�o vai ser assim ou assado'. Tem de ver como est� o mercado. Eu n�o tenho como adiantar para voc�s", afirmou a presidente, em entrevista no Planalto, nesta ter�a-feira, ao ser questionada se o pre�o do etanol cairia com as medidas.
Dilma citou que o governo vai aumentar o porcentual de mistura de �lcool anidro � gasolina, de 20% para 25%, lembrando que isso � poss�vel porque a produ��o de etanol aumentou. "Esse � um mecanismo muito tranquilo de regula��o. Quando aumenta a produ��o, voc� consome mais."
De acordo com a presidente, o que importa � o consumidor ter a op��o de encher o tanque do seu carro com gasolina ou etanol. Diante da insist�ncia dos jornalistas se haveria redu��o de pre�o na bomba, a presidente respondeu: "�s vezes o pre�o compensa e �s vezes n�o compensa. O fato de ser flex�vel � que justifica, hoje, n�s termos dado um passo na dire��o da estabilidade desse setor".
Dilma mencionou ainda que, nos anos 1980, se usava mais o carro a �lcool e hoje, prosseguiu, atrav�s de uma tecnologia, que � o uso do carro flex fuel, a pessoa escolhe o que quer e pode botar no seu ve�culo o que quiser de cada um dos combust�veis. "� isso que faz a diferen�a. Por isso que o Brasil tem hoje a possibilidade de ter, e eu acredito que teremos cada vez mais, um setor de etanol que vai ter dupla fun��o: produzir para o mercado dom�stico, mas tem todas as condi��es tamb�m de exportar."
Ao defender o etanol, a presidente falou da produtividade da nossa agricultura. "Quando se trata de cana-de-a��car que vai virar etanol, ela � extremamente elevada se comparada com outras fontes. E tamb�m as nossas usinas, n�s temos usinas modernas que s�o extremamente eficientes. Ent�o, esse setor � um setor que veio para ficar e que n�s sempre temos de, volta e meia, revisitar para ver o que pode ser feito para dar suporte para os nossos produtores."
